Marcas de sangue na cena do crime onde morreram cinco membros da fam�lia de um casal de policiais militares, no dia 5, na Brasil�ndia, zona norte da capital, podem ter sido removidas antes da chegada da pol�cia, segundo informa��es da investiga��o. Pelo inqu�rito, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, � o principal suspeito de assassinar pais, av�, tia-av� e de se matar.
Segundo a pol�cia, assim que os peritos come�aram a fazer os exames foi aplicado uma subst�ncia chamada luminol para localizar sangue invis�vel ao olho humano. Os investigadores procuraram tamb�m roupas ou panos que pudessem ser usados por Marcelo para se livrar do sangue.
Uma hip�tese � que ele tenha mudado de roupa e a jogado no caminho da escola. Imagens de c�meras de seguran�a mostram o garoto estacionado e saindo do carro de sua m�e perto do col�gio, em que assistiu aula pela manh� e de onde voltou para casa de carona com o pai de um amigo, por volta do meio-dia.
Ao todo, na madrugada dos crimes, foram ouvidos cinco disparos. Testes feitos pela pol�cia na madrugada desta segunda-feira, 19, confirmaram os depoimentos dos vizinhos. O barulho poderia ser ouvido a cerca de 50 metros de dist�ncia, segundo testemunhas. O teste foi feito com o mesmo tipo de arma usada no crime, uma pistola .40, no dia e no hor�rio estimados da chacina. Os laudos periciais dos testes sonoros feitos nesta madrugada ainda ser�o revelados com outras an�lises que o Instituto de Criminal�stica (IC) tem em andamento.
Sequ�ncia da trag�dia
A ordem das mortes, at� agora, seria: o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luis Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sua mulher, a cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 35, e a av� materna, Benedita Oliveira Bovo, de 65 anos. A tia-av� teria morrido por �ltimo e recebido dois tiros - um sinal que estaria acordada e teria tentado se defender.