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Estado de Minas

Diverg�ncias podem prejudicar relat�rio sobre repress�o durante a ditadura

Clima de tens�o entre os respons�veis por redigir documento fez com que membros da Comiss�o Nacional da Verdade deixassem de se falar


postado em 26/08/2013 09:42

A etapa final da Comiss�o Nacional da Verdade ser� carregada de tens�o. Ativistas temem que o agravamento da crise interna entre os cinco integrantes do grupo prejudique a conclus�o do relat�rio sobre viola��es de direitos humanos durante a ditadura militar. As primeiras reuni�es para discutir o formato do documento devem ocorrer no fim de setembro.

A quest�o � que o clima de tens�o chegou a tal ponto que alguns dos respons�veis pela elabora��o do relat�rio final j� n�o se falam. Tamb�m t�m sido comuns as trocas de palavras �speras durante as reuni�es semanais da comiss�o.

A crise tem desgastado tanto os trabalhos que o advogado criminalista Jos� Carlos Dias, que vinha se recusando seguidamente a aceitar a coordena��o do grupo, feita em sistema de rod�zio com trocas a cada tr�s meses, voltou atr�s. Ap�s ouvir os apelos dos colegas, deve assumir o cargo nesta semana, sucedendo a tamb�m advogada criminalista Rosa Maria Cardoso da Cunha, que defendeu a presidente Dilma Rousseff nos anos de chumbo.

Dias dialoga com todos os integrantes do grupo e a sua indica��o � uma tentativa de apaziguamento interno. A pr�pria maneira como foi indicado, por�m, revela a quantas andam as tens�es. A informa��o de que ele seria o pr�ximo coordenador foi divulgada pela imprensa ap�s ter sido avalizada por tr�s membros: o cientista pol�tico Paulo S�rgio Pinheiro, a psicanalista Maria Rita Kehl e o jurista Jos� Paulo Cavalcanti Filho. A atual coordenadora soube pelos jornais que o nome de seu sucessor j� estava definido.

Preocupada com o agravamento da crise interna na comiss�o, Dilma decidiu acompanhar mais de perto os trabalhos. Segundo informa��es de assessores, teria designado para a tarefa seu chefe de gabinete, Giles Azevedo. Por outro lado, tamb�m se atribui parte dos problemas � pr�pria presidente, que se mant�m indecisa quanto � indica��o dos sucessores do ministro Gilson Dipp e do procurador Claudio Fonteles. Os dois pediram afastamento do cargo e h� mais de tr�s meses aguarda-se os nomes dos substitutos.

Dipp saiu por motivos de sa�de. Quanto a Fonteles, n�o teria suportado a tens�o interna. A maneira como saiu, de modo abrupto e com o an�ncio p�blico de sua decis�o, desagradou o Planalto. Ap�s ter sido convidado pessoalmente por Dilma, que o recebeu para uma longa conversa sobre os temas da comiss�o, esperava-se que a presidente fosse avisada da decis�o antes de se tornar p�blica.


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