O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, criticou, mais uma vez, nesta ter�a-feira, 3, a rea��o negativa de parte de m�dicos do Brasil � chegada de profissionais de Cuba recrutados para participar do programa Mais M�dicos. "Foram rea��es truculentas, mas isoladas", disse. O coment�rio foi feito quando Padilha anunciou que as Regi�es Norte e Nordeste ser�o as principais beneficiadas com a chegada do primeiro grupo de 400 m�dicos cubanos ao Pa�s dentro do Mais M�dicos.
Parcela de 90% dos profissionais de sa�de de Cuba, na etapa anunciada nesta ter�a-feira, seguir� para o Norte e o Nordeste - ser�o 364 profissionais. Na Regi�o Norte, eles trabalhar�o em 69 cidades e 12 distritos ind�genas. Na Regi�o Nordeste, ser�o atendidos 105 munic�pios e um distrito ind�gena. A parcela restante de 36 m�dicos cubanos deste primeiro grupo trabalhar� em �reas carentes em 26 cidades da Regi�o Sudeste e em seis do Sul.
O ministro da Sa�de defendeu, mais uma vez, a chegada de profissionais de sa�de de Cuba ao Brasil. "Com a participa��o dos profissionais cubanos, j� neste primeiro m�s do programa, conseguiremos oferecer m�dicos a uma parte dos 701 munic�pios que n�o tinham sido selecionados por nenhum m�dico brasileiro, nem estrangeiro", disse. Padilha destacou que "este � ainda o primeiro passo, estamos no primeiro m�s de chegada dos profissionais".
Na sexta-feira, 30, o minist�rio encerrou a segunda rodada de inscri��es no programa, o que abranger� mais 514 cidades e 25 distritos ind�genas. Em rela��o � segunda etapa, os m�dicos brasileiros come�am a se apresentar aos munic�pios no dia 1º. Os m�dicos estrangeiros devem desembarcar no Brasil entre 4 e 6 de outubro. Logo em seguida, entre 7 e 25 de outubro, os estrangeiros ser�o avaliados e recebidos nos munic�pios em 28 de outubro.