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Estado de Minas

Reconstitui��o do desapareimento de Amarildo tem segunda parte

Pedreiro est� desaparecido desde a noite de 14 de julho


postado em 08/09/2013 13:25 / atualizado em 08/09/2013 13:45

A Pol�cia Civil do Rio realizar�, na noite deste domingo (8), a segunda etapa da reconstitui��o do sumi�o de Amarildo de Souza. O pedreiro est� desaparecido desde a noite de 14 de julho, quando foi conduzido por policiais militares de sua casa, na Rua 2, � sede da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na localidade conhecida como Port�o Vermelho, na parte alta da favela.

Desta vez, os investigadores da Divis�o de Homic�dios (DH) v�o refazer o trajeto da viatura da PM prefixo 54-6014, que levou Amarildo do Centro e Comando e Controle (onde s�o monitoradas as imagens das c�meras de seguran�a da Rocinha) � sede da Unidade de Pol�cia Pacificadora.

No dia do sumi�o, Amarildo e os PMs fizeram o caminho da casa do pedreiro at� o Centro de Comando e Controle a p� (j� que o trajeto inclui v�rias vielas, onde carros n�o passam). A reprodu��o simulada dessa parte durou 16 horas. Teve in�cio no �ltimo domingo (1) e terminou na manh� seguinte.

Al�m do caminho entre o Centro de Comando de Controle e a sede da UPP, os policiais da DH v�o refazer neste domingo (8) todo o trajeto que a viatura fez entre a noite de 14 de julho e do dia seguinte, inclusive fora da Favela da Rocinha. O roteiro completo foi revelado em 14 de agosto pela TV Globo, que teve acesso aos dados do rastreador via sat�lite instalado no radiocomunicador do carro da pol�cia. O carro esteve na zona portu�ria, no centro e em bairros da zona sul da cidade.

Casa do traficante Nem


Conforme o Grupo Estado noticiou esta semana, entre os locais que os investigadores da DH estiveram na primeira parte da reprodu��o simulada est� a antiga casa do traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, ex-chefe do tr�fico da Rocinha. O im�vel, que fica na localidade conhecida como Cachopa, atualmente � utilizado como uma base da UPP.

Relat�rio do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (CEDDH) - ao qual o Estado teve acesso - destaca que, no dia 24 de abril, o �rg�o recebeu den�ncias de tr�s moradores da Rocinha dizendo que a antiga casa de Nem era utilizada pelos PMs para "pr�ticas de tortura, como eletrochoques, para conseguir testemunhos de moradores sobre o tr�fico de drogas local". Datado de 29 de agosto, o documento � assinado por Pedro Strozenberg, presidente do CEDDH, e Thais Duarte, da comiss�o de Seguran�a P�blica do �rg�o, que � subordinado � secretaria de Assist�ncia Social e Direitos Humanos.

O advogado Jo�o Tancredo, que representa a fam�lia de Amarildo, encaminhou o relat�rio ao Minist�rio P�blico, cobrando provid�ncias. Pelo menos oito PMs da UPP da Rocinha ser�o denunciados � Justi�a pelo MP-RJ sob acusa��o de tortura contra moradores.

Durante a reprodu��o simulada, os policiais da DH tamb�m estiveram no bar onde Amarildo foi abordado pelos PMs. O estabelecimento � pr�ximo � casa onde o pedreiro morava. Depois, os policiais civis foram ao Centro de Comando e Controle. Por fim, visitaram a sede da UPP, onde ouviram os depoimentos de 13 PMs que estavam de plant�o na noite do sumi�o de Amarildo - entre eles, o comandante da UPP, major Edson Santos, foi exonerado do cargo na �ltima sexta-feira (6). O trajeto entre o bar onde Amarildo foi abordado e a sede da UPP foi refeito tr�s vezes pelos investigadores - um PM participou de cada vez. O objetivo era encontrar contradi��es em depoimentos anteriores dos PMs.


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