No primeiro ano, as 58 universidades federais teriam de destinar 12,5% das vagas a alunos de escolas p�blicas, de baixa renda, pretos, pardos e ind�genas. O percentual chegou a 31,5%.
"V�rias delas j� tinham cotas altas antes da lei, algumas de 30% a 40%. Ent�o, muitas delas mantiveram o que j� tinham com pequenas altera��es, sem partirem da estaca zero", destrincha Jo�o Feres, professor de Ci�ncia Pol�tica e integrante do grupo da Uerj.
Em 2012, 32 institui��es ofereceram 30.264 vagas para cotistas (a partir de programas com crit�rios pr�prios), equivalente a 21,6%, percentual superior ao exigido pela lei. Com a padroniza��o dos crit�rios e a ades�o de mais 18 universidades � lei, o n�mero cresceu cerca de 96% em 2013.
"Foi um pico, com a ades�o das 18 de uma s� vez. Quando entram, j� reservam pelo menos os 12,5% determinados pela lei, e isso conta muito no n�mero total", explica Feres.
A lei prev�, at� 2016, reserva de 50% das vagas das institui��es federais de ensino superior para alunos de escolas p�blicas, de baixa renda, pretos, pardos e ind�genas.
Conforme o levantamento, 19 universidades federais j� atingiram a meta prevista para 2016 e outras definiram percentuais superiores aos 12,5% (m�nimo ). Com isso, foram ofertadas 59.342 vagas para cotistas, 151% a mais que as 23.591 previstas se todas as universidades cumprissem apenas o m�nimo previsto na lei.
O avan�o ocorreu em todas as regi�es do pa�s, por�m de forma diferenciada. Enquanto no Sul, houve salto de 31,9% para 45,8%, no Norte, o crescimento passou de 16,4% para 22,2%. O Centro-Oeste apresentou alta de 17% para 31,6%, acima da m�dia nacional de 9,9 pontos percentuais. O Nordeste teve varia��o de 20,3% para 28,7%, e o Sudeste, de 20,7% para 31%.