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Estado de Minas

Universidades reservaram mais vagas para cotas que o previsto em lei, aponta estudo

Para 2016 a lei prev� a reserva de metade das vagas para alunos de escolas p�blicas, de baixa renda, pretos, pardas e ind�genas


postado em 10/09/2013 19:12

As universidades federais reservaram mais que o dobro de vagas para as cotas em 2013, superando as metas de ades�o gradual prevista na Lei 12.711, apontou levantamento feito pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares da A��o Afirmativa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

No primeiro ano, as 58 universidades federais teriam de destinar 12,5% das vagas a alunos de escolas p�blicas, de baixa renda, pretos, pardos e ind�genas. O percentual chegou a 31,5%.

"V�rias delas j� tinham cotas altas antes da lei, algumas de 30% a 40%. Ent�o, muitas delas mantiveram o que j� tinham com pequenas altera��es, sem partirem da estaca zero", destrincha Jo�o Feres, professor de Ci�ncia Pol�tica e integrante do grupo da Uerj.

Em 2012, 32 institui��es ofereceram 30.264 vagas para cotistas (a partir de programas com crit�rios pr�prios), equivalente a 21,6%, percentual superior ao exigido pela lei. Com a padroniza��o dos crit�rios e a ades�o de mais 18 universidades � lei, o n�mero cresceu cerca de 96% em 2013.

"Foi um pico, com a ades�o das 18 de uma s� vez. Quando entram, j� reservam pelo menos os 12,5% determinados pela lei, e isso conta muito no n�mero total", explica Feres.

A lei prev�, at� 2016, reserva de 50% das vagas das institui��es federais de ensino superior para alunos de escolas p�blicas, de baixa renda, pretos, pardos e ind�genas.

Conforme o levantamento, 19 universidades federais j� atingiram a meta prevista para 2016 e outras definiram percentuais superiores aos 12,5% (m�nimo ). Com isso, foram ofertadas 59.342 vagas para cotistas, 151% a mais que as 23.591 previstas se todas as universidades cumprissem apenas o m�nimo previsto na lei.

O avan�o ocorreu em todas as regi�es do pa�s, por�m de forma diferenciada. Enquanto no Sul, houve salto de 31,9% para 45,8%, no Norte, o crescimento passou de 16,4% para 22,2%. O Centro-Oeste apresentou alta de 17% para 31,6%, acima da m�dia nacional de 9,9 pontos percentuais. O Nordeste teve varia��o de 20,3% para 28,7%, e o Sudeste, de 20,7% para 31%.


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