O trabalho de uma perita especializada na an�lise de impress�es digitais levou a pol�cia a descobrir que mais um acusado de matar Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, foi assassinado. Trata-se de Wesley Pedroso, de 18 anos, que estava foragido. Ele � o terceiro dos homens apontados como um dos autores da morte do menino durante um assalto. A principal suspeita da pol�cia � de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) esteja por tr�s do crime.
Filho de bolivianos, o menino foi assassinado com um tiro na cabe�a em um roubo a sua casa em 28 de junho, na zona leste de S�o Paulo. Os bandidos o mataram porque ele chorava. Ele estava no colo da m�e e ainda implorou: "N�o quero morrer, n�o matem minha m�e".
Nos dias seguintes, a pol�cia prendeu dois acusados do crime - Paulo Henrique Martins, de 19 anos, e Felipe dos Santos Lima, de 18, o Tripa - e apreendeu um adolescente de 17 anos. Wesley Pedroso e seu comparsa Diego Freitas Campos, de 19, conseguiram escapar. Desde ent�o, estavam foragidos. As investiga��es da pol�cia conclu�ram que fora Campos o bandido que atirou no menino.
No dia 30 de agosto, Lima e Martins foram envenenados no Centro de Deten��o Provis�ria (CDP) de Santo Andr�. Eles teriam sido obrigados a tomar um coquetel conhecido como "gatorade" - uma mistura de coca�na, creolina, �lcool e Viagra. Dias antes, em junho, um corpo havia sido encontrado na regi�o do Ja�an�, na zona norte.
Investigadores do Departamento de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP) n�o conseguiram pistas dos autores do crime ou da identidade da v�tima. At� que nessa ter�a-feira, 10, a perita informou aos seus superiores a sua descoberta. "Ao confrontar as impress�es digitais do morto com as do foragido, ela descobriu que se tratava de Wesley", disse a delegada Elizabete Ferreira Sato, diretora do Departamento de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP). A fam�lia de Pedroso tentar� reconhecer o corpo nesta quarta, 11. A pol�cia ainda procura Campos, acusado de atirar em Brayan, que est� desaparecido.