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Estado de Minas

Major nega ter coagido testemunhas no caso Amarildo

Ex-comandante da UPP da Rocinha questionou mudan�a de vers�o de testemunha a respeito do desaparecimento do pedreiro


postado em 14/09/2013 15:43 / atualizado em 14/09/2013 17:19

Ex-comandante da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da Rocinha, o major Edson Santos negou ter coagido duas testemunhas a denunciarem traficantes da favela pelo assassinato do pedreiro Amarildo Souza, desaparecido h� dois meses. O major disse estranhar que a moradora que acusou o traficante Catatau do sumi�o de Amarildo tenha mudado sua vers�o, depois de denunciar � pol�cia o desaparecimento do filho mais velho.

"Nunca houve nenhuma oferta � testemunha, nego todas essas acusa��es. Acho muito estranho que ela mude a vers�o um dia depois que registrou o sumi�o do filho mais velho. Estou aguentando tudo isso, n�o sei o que est� acontecendo. N�o coagi ningu�m", disse o major, por telefone.

Em julho, a mulher afirmou em depoimento ao Minist�rio P�blico que Catatau a expulsou da Rocinha e amea�ava matar seu filho mais novo, como havia feito com Amarildo. O rapaz, de 16 anos, estava sob cust�dia no Hospital Municipal Miguel Couto desde maio, quando foi baleado, durante uma blitz. Na ter�a-feira passada, 10 de setembro, a mulher foi � 15ª DP (G�vea) e denunciou que o filho mais velho, de 22 anos, havia desaparecido depois de ter sido cooptado por Catatau, no dia 5, "para transportar uma carga de entorpecentes da Rocinha para a comunidade do Caju", como diz o Registro de Ocorr�ncia (RO).

Na quarta-feira, 11 de setembro, ela e o filho menor, que teve alta do hospital, voltaram � delegacia e disseram que foram coagidos a acusar Catatau pelo major Edson Santos e por um policial civil, que teriam oferecido dinheiro e presentes e prometido pagar o aluguel de uma casa fora da Rocinha. M�e e filho fizeram a den�ncia aos delegados Rivaldo Barbosa, da Delegacia de Homic�dios (DH), e Orlando Zaccone, da 15ª DP, e aos promotores Homero das Neves e Marisa Paiva.

Segundo o major Edson Santos, a testemunha mencionou a participa��o de traficantes no sumi�o de Amarildo pela primeira vez no hospital onde acompanhava filho e foi orientada por policiais que faziam a cust�dia do menor a prestar depoimento ao Minist�rio P�blico, o que ela fez dias depois. Em nota, a Pol�cia Civil disse que as investiga��es do desaparecimento de Amarildo ainda est�o em curso e o conte�do dos depoimentos n�o ser� revelado.


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