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Estado de Minas

Aluno da rede p�blica com interesse em exatas ter� bolsa

O programa "Quero ser cientista, quero ser professor" pagar� o valor de R$ 150 ao aluno que quiser estender sua jornada na escola para estudar ci�ncias exatas e biol�gicas


postado em 18/09/2013 18:25 / atualizado em 18/09/2013 19:56

Bras�lia, 18 - O Minist�rio da Educa��o vai pagar bolsas de R$ 150 para estudantes do ensino m�dio da escolas p�blicas que tiverem interesse nas �reas de ci�ncias exatas e biol�gicas. Batizado de "Quero ser cientista, Quero ser Professor", o programa, uma esp�cie de inicia��o cient�fica na educa��o b�sica, pretende despertar o interesse dos jovens por matem�tica, f�sica, qu�mica e biologia. A ideia � aumentar o n�mero de universit�rios nessas �reas, consideradas as mais carentes de professores.

O programa deve come�ar a partir de fevereiro de 2014 e a inten��o do Minist�rio da Educa��o � ter 30 mil bolsistas no primeiro ano. A meta � 100 mil nos anos subsequentes. Os estudantes selecionados teriam uma jornada extra na escola, participando de aulas especiais e projetos de pesquisa supervisionados por professores, que tamb�m receber�o uma bolsa. Universidades federais far�o uma tutoria com o objetivo de supervisionar o programa.

De acordo com o ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, existem hoje estudantes de escolas p�blicas com excelente desempenho na �rea de exatas, mas � preciso incentivo para que mantenham o interesse. "Se voc� n�o estimular, se ele n�o tiver motiva��o, ele pode depois perder esse interesse. O Brasil precisa de mais profissionais nessas �rea", afirmou.

De acordo com dados do minist�rio, apenas 3% dos estudantes universit�rios do Pa�s est�o nessas quatro disciplinas, e nem todos se transformam em professores. No total, a car�ncia de docentes em �reas de qu�mica, f�sica, biologia e matem�tica chega a 170 mil docentes.

O incentivo a estudantes que se interessam pela �rea de Exatas � apenas parte de uma s�rie de mudan�as que o MEC pretendia anunciar em junho, em uma reforma mais abrangente no ensino m�dio. No entanto, os projetos est�o saindo aos poucos - a maioria n�o foi divulgada ainda.

Entre as propostas est�o, al�m da bolsa, tornar o curr�culo do Ensino M�dio, hoje extremamente inchado, mais flex�vel. A inten��o � que tenha uma carga hor�ria b�sica m�nima e uma parte em que o estudante possa se dedicar mais �s disciplinas que o interessem mais e sirvam de base para uma futura forma��o profissional. A reforma tamb�m dever� dividir o curr�culo em um formato mais semelhante ao que hoje � cobrado no Exame Nacional do Ensino M�dio, com conte�dos que abrangem mais de uma disciplina.

A reforma do Ensino M�dio vem sendo discutida h� mais de um ano pelo MEC. At� hoje, esse foi o n�vel educacional que nunca reagiu a nenhum dos programas propostos pelo governo federal. Foram ampliados os programas de merenda escolar, livro did�tico e transporte escolar, al�m de ser feito um enorme investimento na educa��o profissional para permitir a forma��o simult�nea. At� agora o resultado foi quase nulo.

O ensino m�dio tem tr�s vezes o �ndice de evas�o do fundamental: 10% dos adolescentes abandonam a escola. O �ndice de Desenvolvimento da Educa��o B�sica, que mede a qualidade da educa��o, cresceu apenas 0,1 ponto em 2011 (�ltimo dado dispon�vel) e ainda regrediu em nove Estados. A reprova��o chega a 14% dos estudantes.

#ET


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