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Estado de Minas

Opera��o da PF desarticula organiza��es criminosas no DF e em nove estados

De acordo com os investigadores, os criminosos contavam com a ajuda de policiais civis, prefeitos e gestores


postado em 19/09/2013 17:20

A Pol�cia Federal deflagrou nesta quinta-feira (19/9) a Opera��o Miqueias, com o objetivo de desarticular duas organiza��es criminosas acusadas de fazer lavagem de dinheiro e m� gest�o de recursos de entidades previdenci�rias p�blicas. Foram escalados mais de 300 policiais para cumprir 102 mandados judiciais. Segundo a PF, est�o sendo cumpridos 75 mandados de busca e apreens�o, cinco pris�es preventivas e 22 pris�es tempor�rias em dez unidades federativas: Distrito Federal, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goi�s, Maranh�o, Amazonas e Rond�nia.

Em nota, a PF informa que investiga h� um ano e meio lavagem de dinheiro por meio das contas banc�rias de empresas de fachada ou fantasmas, abertas em nome de laranjas. Na ocasi�o, foi verificada a exist�ncia de uma holding de empresas que consistia em um verdadeiro servi�o de terceiriza��o para lavagem do dinheiro proveniente de crimes diversos. O dinheiro era creditado nas contas banc�rias das empresas investigadas, e os valores il�citos ficavam circulando pelas demais contas ligadas � quadrilha, de onde eram sacados. Em 18 meses, foram sacados mais de R$ 300 milh�es. Para n�o chamar a aten��o dos �rg�os de fiscaliza��o, os criminosos substitu�am periodicamente os laranjas e empresas envolvidas no esquema.

A PF identificou diversas “c�lulas criminosas da organiza��o”, divididas em tr�s n�cleos. De acordo com os investigadores, os criminosos contavam com a ajuda de policiais civis do Distrito Federal. Os l�deres da organiza��o tamb�m faziam aliciamento de prefeitos e gestores do Regime Pr�prio de Previd�ncia Social a fim de que aplicassem recursos de entidades previdenci�rias em fundos de investimentos com pap�is pouco atrativos, geridos pela pr�pria quadrilha e com alta probabilidade de insucesso.

Esses fundos eram formados por “pap�is podres” e “foram verificados preju�zos no patrim�nio desses regimes previdenci�rios”, segundo a PF. Os prefeitos e gestores que aderiram ao esquema eram remunerados com um percentual sobre o valor aplicado. Foram verificadas irregularidades especificamente no Regime Pr�prio de Previd�ncia Social das prefeituras de Manaus, de Ponta Por� e Murtinho (MS), Queimados (RJ), Formosa, Caldas Novas, Cristalina, �guas Lindas, Itabera�, Pires do Rio e Montividiu (GO), de Jaru (RO), Barreirinhas, Bom Jesus da Selva e Santa Luzia (MA). Os presos e indiciados responder�o pelos crimes de gest�o fraudulenta, opera��o desautorizada no mercado de valores mobili�rios, corrup��o ativa e passiva, lavagem de dinheiro, forma��o de quadrilha e falsidade ideol�gica.


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