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Estado de Minas

Moradora de rua detida em junho continua presa em SP

Mulher foi detida durante um protesto contra o aumento na passagem de �nibus


postado em 03/10/2013 08:00 / atualizado em 03/10/2013 08:23

A Justi�a de S�o Paulo negou um habeas corpos para a �ltima pessoa que continua presa em decorr�ncia das manifesta��es de junho em S�o Paulo pela redu��o das tarifas de �nibus. A moradora de rua Josenilda da Silva Santos, de 38 anos, foi detida no dia 18, uma ter�a-feira marcada por arrast�es e depreda��es no centro da cidade.

O pedido de liberdade foi rejeitado pela 7ª C�mara de Direito Criminal, na semana passada. Josenilda foi presa em flagrante no 78º DP (Jardins). Ela estava enrolada em um cobertor, com produtos de higiene. Na delegacia, ela teria mentido o seu nome, pois j� tinha passagens na pol�cia e ficou com medo, segundo relatou.

O Minist�rio P�blico (MP) ofereceu, em junho, den�ncia por furto qualificado contra ela e outras oito pessoas. As outras pessoas detidas foram liberadas em seguida e a moradora de rua continuou sob cust�dia.

De acordo com a Defensoria P�blica, que representa Josenilda, ela foi absolvida pela Justi�a da acusa��o anterior. Mesmo assim a 7ª C�mara Criminal entendeu que ela deve aguardar o julgamento presa. O processo corre sob segredo de Justi�a. “Isso mostra a discrimina��o contra uma mulher, moradora de rua, que s� estava com um cobertor e produtos de higiene”, diz a ativista do Movimento Passe Livre (MPL) Nina Capelo. A Defensoria P�blica entrou com recurso.

Durante os protestos, 155 suspeitos foram detidos, de acordo com a pol�cia. O MPL, no entanto, calcula o n�mero em 300, incluindo as pris�es para averigua��o. Segundo o movimento, 24 manifestantes ainda podem ser denunciados pelo MP.

O MPL entrou com duas representa��es contra a PM no Minist�rios P�blicos Estadual e Federal por supostos abusos da pol�cia. A PM diz que vai apurar por meio da corregedoria interna se houve excesso.

Data
Nesta quarta-feira, 02, data que marca os 21 anos do Massacre do Carandiru, representantes de grupos de v�timas de viol�ncia fizeram uma reuni�o com participa��o da imprensa para lutar contra as agress�es da pol�cia. O encontro teve a participa��o do movimento M�es de Maio, que atribui � PM a morte 493 pessoas ap�s os ataques do PCC em maio de 2006.


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