
Na assembleia desta quarta, os grevistas optaram por tirar da pauta de reivindica��es a exonera��o da secret�ria de Educa��o do munic�pio, Cl�udia Costin. "Esta � uma quest�o pol�tica, e temos coisas mais importantes para reivindicar", justificou uma das coordenadoras do sindicato, Marta Moraes. Na ter�a-feira, o prefeito Eduardo Paes criticou o fato de os manifestantes exigirem a sa�da da secret�ria e disse que o movimento tinha se radicalizado e defendia uma pauta irracional.
Al�m de pedirem a revoga��o do Plano de Carreiras, Cargos e Remunera��es aprovado pela C�mara Municipal e sancionado pelo prefeito na semana passada, os educadores reivindicam que seja negociado outro plano.
Outra exig�ncia � que n�o haja corte de ponto e sim abono dos dias parados. Na segunda-feira (7), a Justi�a derrubou uma tentativa de recurso do sindicato contra a liminar obtida pela prefeitura, em 3 de setembro, autorizando o corte do ponto dos profissionais que n�o forem trabalhar. Na ter�a, o prefeito confirmou que a Secretaria Municipal de Educa��o vai proceder dessa forma.
O sindicato tamb�m pede melhores condi��es de trabalho para merendeiras, que passariam a ser consideradas cozinheiras escolares, gozando dos mesmos direitos destas, como a presen�a de um auxiliar.
De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educa��o, a assembleia desta quarta-feira reuniu cerca de 5 mil pessoas no Club Municipal, na Tijuca.
Segundo o sindicato, cerca de 80% dos educadores municipais est�o em greve. Ontem, no entanto, o prefeito Eduardo Paes afirmou que a ades�o estava em torno de 10% dos profissionais da rede.