Raiva une 2� gera��o de Black Blocs de S�o Paulo

 Eles j� somam cerca de 70 pessoas que come�aram a participar das passeatas principalmente depois do dia 26 de julho, quando 13 ag�ncias de banco foram destru�das em S�o Paulo. Esse dia ficou marcado como a primeira manifesta��o convocada pelos adeptos da t�tica Black Bloc, grupo que prega a destrui��o de bancos, lojas, lanchonetes como forma de se manifestar politicamente.

Eles t�m entre 15 e 25 anos, s�o de classe m�dia baixa, estudaram em geral em escolas p�blicas e universidades privadas. Formam, no entanto, uma massa heterog�nea, integrada por professores, analistas de sistema, ecologistas, ex-presidi�rios e internos da Funda��o Casa. A maioria conheceu os protestos somente depois que o Movimento Passe Livre (MPL) foi para as ruas, nas manifesta��es de junho, que acompanharam como coadjuvantes.

"As a��es do MPL foram uma aula. Eu j� sentia muita raiva, mas s� depois de junho eu aprendi o que era a��o direta, como a viol�ncia pode provocar mudan�as no sistema. Esse tipo de protesto � o resultado do �dio que eu sinto contra o sistema. O objetivo � destruir para construir", disse um dos adeptos da t�tica.