Estrangeiros da segunda etapa do Mais M�dicos terminam fase de avalia��o

Termina nesta sexta-feira o per�odo de avalia��o de 2.200 profissionais do Mais M�dicos que t�m diplomas estrangeiros. Segundo o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, antes de come�ar o trabalho eles v�o passar uma semana na capital do estado onde atuar�o. Os profissionais tiveram tr�s semanas de aulas de portugu�s e de sa�de p�blica, com �nfase no modelo do Sistema �nico de Sa�de (SUS).

Os m�dicos ter�o os registros emitidos pelo Minist�rio da Sa�de que, depois da san��o da Lei do Mais M�dicos, ficou com a atribui��o que antes era dos conselhos regionais de Medicina (CRMs). Segundo Padilha, o Minist�rio da Sa�de tamb�m vai recolher nos CRMs a documenta��o dos m�dicos da primeira etapa do programa, que est�o nos munic�pios de atua��o, j� receberam a primeira bolsa e que ainda n�o come�aram a trabalhar por falta de registro, para que a pasta possa emitir o documento. "N�s t�nhamos quase 200 m�dicos que j� estavam nos munic�pios, tinham passado pela avalia��o. estavam juntos com a equipe, mas n�o estavam podendo fazer o atendimento pleno, exercer plenamente a medicina atendendo aos pacientes." disse o ministro.

Em decorr�ncia de altera��o na Lei do Mais M�dicos, sancionada esta semana, o Minist�rio da Sa�de publicou na edi��o dessa quinta-feira do Di�rio Oficial da Uni�o a lista de 650 profissionais intercambistas que tiveram registro �nico para o exerc�cio da medicina concedido pela pasta. Segundo Padilha, a partir da publica��o, os profissionais j� podem exercer a medicina nos locais para onde foram designados.

Para o ministro, o Mais M�dicos vai fazer algo al�m de levar m�dicos �s regi�es carentes. "[O programa vai trazer] outras mudan�as, vai ajudar a mudar a mentalidade que ainda existe nos SUS de que a sa�de s� se faz em hospitais de alt�ssima complexidade, de que a sa�de s� se faz em hospitais. Ele vai fortalecer cada vez mais aquilo que � muito importante para os tipos de doen�a que temos no Brasil, que � a aten��o b�sica � sa�de, a sa�de l� perto de onde a pessoa vive"

Conforme balan�o do minist�rio, 1.232 m�dicos j� est�o trabalhando no programa, sendo 748 brasileiros e 484 com diplomas do exterior e registro provis�rio. Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por m�s e ajuda de custo pagas pelo governo federal. As prefeituras pagam a moradia e alimenta��o.