(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PM de S�o Paulo usa a internet para isolar black blocs

Policiais postam textos nas redes sociais para tentar orientar manifestantes


postado em 28/10/2013 07:39

A Pol�cia Militar de S�o Paulo decidiu enfrentar integrantes radicais dos protestos de rua antes mesmo de as manifesta��es come�arem. A corpora��o agora publica avisos nas p�ginas das redes sociais, em que se organizam os atos, destacando que tais protestos ser�o acompanhados e sugerem que o comando seja procurado na concentra��o, para garantir a seguran�a.

A estrat�gia vem sendo conduzida pelo Comando de �rea Centro, divis�o da PM cujo comandante, o coronel Reynaldo Sim�es Rossi, foi espancado por mascarados durante passeata do Movimento Passe Livre, na sexta-feira, 25. A ideia � conversar com manifestantes na concentra��o e incentivar que eles se distanciem e isolem elementos mais exaltados - normalmente black blocs.

“Identificamos a pretens�o e a relev�ncia do evento proposto nesta p�gina; estaremos presentes, bem como sugerimos aos seus participantes manter contato pr�vio com o comandante da opera��o policial, no local e hor�rio definidos, visando promover ajustes operacionais. � livre a manifesta��o do pensamento, e a PM assegura esse direito dentro dos limites legais. O sucesso � coletivo e desejamos ser seus parceiros”, diz uma das mensagens, postada na quinta-feira, 24, na p�gina da “Marcha da Defesa Animal”, evento que ocorreu sem confrontos, no s�bado, 26.

Na sexta-feira, 25, ap�s as agress�es ao tenente-coronel Rossi, o porta-voz do Centro de Comunica��o Social da PM, major Mauro Lopes, afirmou que o Estado de S�o Paulo dar� uma “resposta muito forte a esses bandos de criminosos”, em uma refer�ncia aos black blocs.

Avisos
Os textos publicados no Facebook s�o elaborados por um grupo de oficiais que, neste ano, j� participou de cerca de 200 manifesta��es. A avalia��o da PM � de que o sucesso de uma manifesta��o � coletivo e n�o dependente apenas da a��o policial. O coronel Reynaldo Rossi disse anteontem, enquanto se recuperava das agress�es, que as postagens s�o uma tentativa de aproximar os manifestantes tidos como mais conscientes dos policiais, isolando anarquistas. “J� fizemos duas experi�ncias”, afirma.

O trabalho � complementado pela aproxima��o feita em campo, no local da manifesta��o, quando a PM est� distribuindo o efetivo que vai trabalhar no ato. “O trabalho da PM � garantir que o direito � manifesta��o seja respeitado. Mas tamb�m � de garantir a ordem.”

Da mesma forma, a pol�cia est� alerta a convoca��es pela internet. “As pessoas, quando se prop�em a criar uma p�gina na web, t�m de ter consci�ncia de sua responsabilidade. � como discutir a censura. N�o � permitida a censura pr�via. Mas, a posteriori, se voc� cometer excessos exercendo esse direito, ter� de ser responsabilizado de forma justa”, diz o coronel.

A escolha dos eventos que ser�o objeto das tentativas de contato virtual � feita de acordo com a an�lise de riscos. “Como � que eu posso criar uma p�gina chamada ‘Dia de F�ria’ (colocado no ar neste m�s)? Eu sei que os prop�sitos deles s�o todos ilegais”, afirma Rossi. “H� eventos, como a marcha dos exclu�dos, em setembro, que re�nem 3.500 pessoas, e precisamos enviar de 200 a 300 policiais. Mas tem atos com 500, 600 manifestantes, que eu preciso deixar 1.600 homens a postos, porque haver� muitas pessoas dispostas a atos violentos.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)