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Estado de Minas

Trag�dia em est�dio do Corinthians pode atrasar empr�stimo do BNDES

O empr�stimo do BNDES para cobrir os custos da obra ainda n�o foi liberado e a negocia��o dos naming Rights do Itaquer�o tamb�m n�o foi concretizada


postado em 28/11/2013 10:12 / atualizado em 28/11/2013 10:27

Antes do tr�gico acidente ocorrido na �ltima quarta-feira, quando dois oper�rios morreram ao serem atingidos pela queda de um guindaste no Itaquer�o, o est�dio havia atingido 94% de conclus�o das obras, mas o Corinthians ainda n�o desatou o n� da opera��o financeira que envolve este processo de constru��o do local que dever� ser o palco do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.

O empr�stimo do BNDES para cobrir os custos da obra ainda n�o foi liberado e a negocia��o dos naming Rights do Itaquer�o tamb�m n�o foi concretizada. A trag�dia pode atrasar a obten��o desses recursos,

especialmente a venda do nome - um fundo �rabe � o principal interessado e uma viagem a Abu Dabi j� foi adiada.

Havia a expectativa de que nesta quinta-feira ou, no m�ximo, nos pr�ximos dias o empr�stimo do BNDES (de R$ 400 milh�es) seria liberado, em uma transa��o que seria intermediada pela Caixa Econ�mica Federal. As assessorias da Caixa Econ�mica e do BNDES, procuradas pela reportagem, n�o se pronunciaram sobre a libera��o do empr�stimo - e n�o h� previs�o para que ele seja liberado nos pr�ximos dias.

O empr�stimo faz parte da linha de financiamento Pro-Copa, que custeia est�dios que ser�o usados no Mundial - o prazo para libera��o dos empr�stimos termina em dezembro. O empr�stimo j� deveria ter sido aprovado. Como n�o foi, a Odebrecht custeou o est�dio com recursos pr�prios e empr�stimos banc�rios tomados no mercado financeiro, com juros maiores do que os da linha de financiamento do BNDES. Esse foi o principal motivo para o custo original da obra, estimado em R$ 820 milh�es, ter sido reajustado para pelo menos R$ 900 milh�es.

O Corinthians diz que o empr�stimo est� "muito pr�ximo" de ser obtido, mas o dinheiro s� dever� ser liberado em janeiro, em parcela �nica, e ser� repassado para a Odebrecht.

NAMING RIGHTS


O ex-presidente corintiano Andr�s Sanchez viajaria nesta semana a Abu Dabi para negociar os naming rights com um fundo �rabe, mas a viagem havia sido adiada antes do acidente. O encontro teve de ser remarcado porque um dos xeques que participam do neg�cio foi ao Jap�o e teve de cancelar a reuni�o que contaria com a presen�a de Andr�s, dos advogados do clube e do fundo de investimento. At� agora n�o h� data para novo encontro, embora houvesse a chance de ele ocorrer na pr�xima segunda-feira. Com o acidente, pode haver novo adiamento.

Os representantes do fundo �rabe ficaram sabendo do acidente pouco depois da trag�dia. A princ�pio, n�o cogitaram colocar fim ao neg�cio, embora tenham se preocupado com o prazo de entrega do est�dio. Depois que o Corinthians e a Odebrecht resolverem os problemas causados pelo acidente, as conversas ser�o retomadas. H� algumas diverg�ncias quanto � venda do nome do Itaquer�o, como o tempo de dura��o do contrato (15 ou 20 anos) e a forma de pagamento.

Duas empresas a�reas podem batizar o est�dio: a Emirates e a Etihad. A favorita � a Emirates, mas Andr�s Sanchez se reuniria com as duas, ambas representadas pelo fundo de investimento �rabe, que tem como representante o advogado Edgar Ortiz, um conselheiro corintiano.

O pre�o est� decidido: R$ 400 milh�es ser�o pagos ao Corinthians. O que falta decidir � qual empresa batizar� o Itaquer�o. O clube gostaria de fechar a parceria por 15 anos, al�m de receber um valor (de luvas) na assinatura do contrato. A ideia era inaugurar o est�dio em dezembro, com o nome definido mas o acidente vai atrasar a inaugura��o. O clube, no entanto, tem a certeza de que o est�dio ser� usado na Copa.


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