O governador do Rio, S�rgio Cabral (PMDB), comentou nesta segunda-feira, 02, que os ataques �s UPPs de S�o Carlos (ontem), em Manguinhos (na quarta-feira passada) e na Rocinha, onde tiroteios foram registrados no s�bado, s�o tentativas de retomar territ�rios.
"� uma tentativa do poder paralelo sempre de enfrentamento e retomar territ�rios. Cabe a n�s respondermos. E temos respondido permanentemente. E s�o situa��es distantes. Gente, n�o vamos nos iludir. A Rocinha tem 100 mil habitantes. Talvez tenha sido o maior entreposto urbano de venda de droga da Am�rica Latina, ao lado do maior poder aquisitivo da cidade. Estamos com a presen�a permanente l� trazendo enormes preju�zos aos neg�cios dos traficantes e portanto h� uma rea��o deles. Estamos l� para enfrent�-los", afirmou o governador.
J� o coronel Frederico Caldas, coordenador das UPPs, acredita que a presen�a dos policiais militares � que tem provocado a rea��o dos criminosos.
"A presen�a constante da PM nas comunidades faz com que os confrontos aconte�am. Hoje h� 250 comunidades ocupadas e n�o se pode reduzir o processo de pacifica��o a apenas um confronto. � preciso compreender que esse processo leva tempo. Temos que conviver com algumas realidades. Seria �timo acabar com o tr�fico por decreto, mas n�o � assim. O consumo da droga s� aumenta no Brasil e no mundo. E os confrontos s�o inevit�veis. Mas as respostas dadas pela pol�cia s�o r�pidas e imediatas", disse.
Na noite deste domingo, 01, a Unidade da Pol�cia Pacificadora (UPP) de S�o Carlos, na zona norte, foi atacada a tiros. Nenhum policial foi ferido. O incidente ocorreu depois de um intenso tiroteio entre traficantes no local e a interven��o dos policiais militares.