(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pol�cia j� ouviu 150 pessoas sobre as a��es violentas em manifesta��es em SP


postado em 13/12/2013 07:46

A Pol�cia Civil de S�o Paulo j� ouviu 150 pessoas no inqu�rito que investiga a a��o dos blacks blocs nas manifesta��es de rua. Nenhum deles, no entanto, foi indiciado. De acordo com o diretor do Departamento Estadual de Investiga��es Criminais (Deic), Wagner Giudice, a pol�cia espera ouvir cerca de 300 pessoas at� o fim do ano.


Os convocados para dep�r no inqu�rito s�o pessoas que foram detidas em alguma das manifesta��es. Segundo Giudice, a pol�cia busca elucidar se houve associa��o criminosa - nova denomina��o para forma��o de quadrilha – nos delitos durante os atos de protesto, como danos ao patrim�nio p�blico ou privado.


“A nossa estrat�gia � separar quem foi surpreendido porque estava em um movimento leg�timo e quem foi l� para fazer bagun�a. Esta � nossa miss�o. Desses 300, n�s vamos chegar naqueles caras que, recalcitrantemente, est�o participando e n�o t�m nenhum tipo de fundamenta��o [leg�tima]”, disse o diretor do Deic.

A pol�cia pretende, a partir do inqu�rito, mapear antecipadamente os manifestantes que comenteram il�citos durante os protestos. “� como se eu pudesse acompanhar uma quadrilha de ladr�o de banco desde o momento do planejamento at� a execu��o final. A gente j� come�a a mapear esse pessoal antes e, se eventualmente acontecer um quebra-quebra, o respons�vel j� est� identificado anteriormente”, acrescentou Giudice. Segundo ele, uma das a��es propostas ser� o de obrigar as pessoas envolvidas a se apresentarem � pol�cia horas antes das manifesta��es marcadas.

Segundo o representante da Comiss�o de Direitos Humanos do Sindicato dos Advogados de S�o Paulo, o advogado, Ramon Koelle, que defende um dos convocados, o inqu�rito � inconstitucional e tem como objetivo criminalizar as manifesta��es.

“� um inqu�rito absolutamente vago que coloca perguntas que violam absurdamente, como na ditadura, o livre organizar das pessoas. Pergunta-se se as pessoas s�o filiadas a partidos pol�ticos, se tem e-mail, Facebook, onde os jovens se encontram. � um inqu�rito que, intimidando as pessoas, visa apenas a investigar como a juventude se organiza, sem objetivos claros, sem objetivo espec�fico. O inqu�rito viola as garantias constitucionais”, disse.

O advogado questionou ainda a falta de investiga��o das a��es da pr�pria pol�cia durante as manifesta��es. “Deveria haver, sim, uma for�a-tarefa para investigar a a��o da Pol�cia Militar. Para investigar os manifestantes, a Delegacia de Crimes Econ�micos e Financeiros [onde parte dos convocados est�o sendo ouvidos] parou para fazer isso. Mas n�o h� for�a-tarefa para investigar os abusos da Pol�cia Militar, que foram evidentes”, declarou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)