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Estado de Minas

Tr�s anos ap�s trag�dia, s� 16% das casas s�o entregues na regi�o serrana do Rio

Tr�s anos depois, apenas 966 das 6 mil casas prometidas � popula��o da regi�o serrana do Rio foram entregues


postado em 30/12/2013 08:53 / atualizado em 30/12/2013 09:00

Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, foi uma das cidades mais afetadas pela chuva na época(foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press - 16/01/2010)
Teres�polis, na regi�o serrana do Rio de Janeiro, foi uma das cidades mais afetadas pela chuva na �poca (foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press - 16/01/2010)
Quase tr�s anos ap�s a trag�dia de janeiro de 2011 na regi�o serrana do Rio, quando mais de 900 pessoas morreram em consequ�ncia das chuvas, apenas 966 (16%) das 6 mil casas anunciadas na �poca para desabrigados pela enxurrada foram constru�das pelos governos federal e estadual. O governador S�rgio Cabral Filho (PMDB) atribui o atraso a “problemas na desapropria��o de terrenos”.

“A gente escolhe a �rea e o propriet�rio n�o concorda com o pre�o que a Procuradoria do Estado deu, a� temos que recorrer e fica uma briga na Justi�a”, disse Cabral na sexta-feira, 27. “Esse � o principal motivo. Temos um grave problema de espa�os planos na regi�o”, justificou.

Os 966 apartamentos constru�dos pelo programa Minha Casa Minha Vida foram entregues este ano - 460 deles, apenas na semana passada, em Nova Friburgo. Apesar da demora, o vice-governador Luiz Fernando Pez�o, que coordena a �rea de infraestrutura do governo, afirma que n�o houve atraso.

“Casos de sucesso de constru��es particulares do Minha Casa Minha Vida demoram quatro anos, e n�s estamos enfrentando toda a burocracia que existe no poder p�blico”, disse Pez�o. Para o vice-governador do Rio, “infelizmente ningu�m vai conseguir fazer socorro com rapidez com as leis que a gente tem”.

Ele citou como exemplo a medida provis�ria anunciada pela presidente Dilma Rousseff e publicada na quinta-feira, 26, ap�s as chuvas no Esp�rito Santo, com o objetivo de acelerar a libera��o de verbas em casos de desastres naturais. A medida torna desnecess�ria a apresenta��o de projeto pelos governos estaduais e municipais que tiveram �reas atingidas.

Al�m dos apartamentos constru�dos, o governo do Estado afirma ter indenizado 1.366 pessoas na regi�o serrana para a compra de novas moradias. De acordo com o Executivo, 3.448 apartamentos ser�o constru�dos at� o fim de 2014 - segundo Cabral, 1.700 est�o em constru��o em Teres�polis, onde nenhuma unidade foi entregue.

Outra promessa feita pelo governo do Rio logo ap�s a trag�dia na regi�o serrana foi a compra de radares meteorol�gicos de longo alcance e alta precis�o para a previs�o de chuvas. Houve uma licita��o internacional no valor de R$ 13 milh�es, mas os equipamentos ainda n�o chegaram. No dia 13, ao comentar o atraso Cabral disse que importar radares “n�o � tarefa simples”. A �ltima previs�o do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) � que os equipamentos importados dos Estados Unidos comecem a operar em mar�o de 2014.

Or�amento
Na capital fluminense, levantamento feito pelo gabinete da vereadora Teresa Bergher (PSDB) mostra que a Funda��o Geot�cnica (Geo-Rio) executou apenas 37% dos R$ 105,8 milh�es previstos para prote��o de encostas e �reas de risco em 2013. Respons�vel pelo controle de enchentes, a Rio-�guas executou 58% do or�amento de R$ 551 milh�es previsto para o programa. J� a expans�o do saneamento na zona oeste teve execu��o de apenas 46% segundo o levantamento.

“Entra governo, sai governo e o Rio continua sofrendo com enchentes. A baixa execu��o or�ament�ria para preven��o dos estragos causados pelas chuvas mostra que esta n�o � uma prioridade. O prefeito gasta o dinheiro da preven��o em outras a��es e depois bota a culpa nos desastres da natureza”, disse a vereadora, de oposi��o ao prefeito Eduardo Paes (PMDB).


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