O inc�ndio na refinaria Reduc, localizada em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na noite de s�bado foi o quatro incidente desse tipo numa refinaria da Petrobras desde o final de novembro.
O sindicato da categoria questiona as pr�ticas de seguran�a da companhia, na medida em que a Petrobras elevou sua capacidade de processamento para 98% - algo praticamente in�dito na ind�stria, que normalmente opera a 85% de sua capacidade - para atender a demanda por gasolina, diesel e outros produtos.
Embora a Petrobras n�o tenha dito se o fogo vai afetar a produ��o da refinaria, a empresa n�o pode perder capacidade de processamento por um per�odo longo sem prejudicar suas finan�as. A Petrobras j� luta com d�ficit em sua capacidade de refino e tem de importar grandes quantidades de gasolina e diesel para atender a demanda dom�stica.
O inc�ndio na Reduc come�ou na noite de s�bado e ficou confinado � unidade de refino de coque, que produz nafta e petr�leo de res�duo de coque. N�o houve feridos ou danos ambientais causados pelo fogo, informou a Petrobras.
A Reduc processa cerca de 240 mil barris de petr�leo por dia, mais de 10% da capacidade de refino brasileira. Recentemente, a Petrobr�s retomou as atividades da refinaria Repar, no Paran�, depois de um inc�ndio que impediu o funcionamento do local por quase um m�s. Outras duas instala��es tamb�m registraram inc�ndios.