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Estado de Minas

Governo oferece vagas em pres�dios para conter ataques no Maranh�o

Governo oferece ajuda para transferir chefes e p�r fim � viol�ncia orquestrada no estado por detentos da Penitenci�ria de Pedrinhas


postado em 06/01/2014 07:41 / atualizado em 06/01/2014 08:22

Ônibus incendiado no Bairro João Paulo na sexta-feira: ação foi comandada de de dentro dos presídios (foto: Reprodução / O Imparcial)
�nibus incendiado no Bairro Jo�o Paulo na sexta-feira: a��o foi comandada de de dentro dos pres�dios (foto: Reprodu��o / O Imparcial)

O Minist�rio da Justi�a ofereceu � governadora do Maranh�o, Roseana Sarney, vagas em pres�dios federais para chefes da onda de rebeli�es no Complexo Penitenci�rio de Pedrinhas. A cadeia � o epicentro de uma grave crise de seguran�a no estado nordestino. Desde o ano passado, 62 detentos morreram em disputas internas. No fim do ano, o Batalh�o de Choque da Pol�cia Militar assumiu a seguran�a do local, mas a situa��o n�o se acalmou. A governadora dever� decidir at� hoje se aceita ou n�o a ajuda federal.

Na manh� de ontem, a Secret�ria de Seguran�a P�blica do Maranh�o (SSP-MA) apresentou 11 acusados de planejar, coordenar e executar os ataques registrados no fim de semana. Hilton Ara�jo, de 27 anos, coordenou as a��es de fora do pres�dio. Ele era foragido da Justi�a e tinha uma condena��o por 20 anos por homic�dio. Tamb�m foi apresentado Jorge Henrique Amorim, de 21, conhecido como "Drag�o", que estava preso no Complexo Penitenci�rio de Pedrinhas e � acusado de ser o mandante dos ataques. Tamb�m foram apresentados Hilderlei Moraes, de 25, Diogo da Silva do Carmo, de 20, Francisco Antonio Lobato Junior, de 18, Hogenilson Souza, Luiz Gustavo do Nascimento e Ismael Caldas de Souza, todos acusados de envolvimento com os ataques.

O secret�rio de Seguran�a P�blica do Maranh�o, Alu�zio Mendes, anunciou a cria��o de uma delegacia que atuar� dentro do sistema penitenci�rio maranhense para investigar os crimes dentro das pris�es no estado e afirmou que um homem que teria participado do ataque a delegacia da Liberdade foi preso na manh� de ontem. "J� sabemos a identidade de outros envolvidos e devemos prender mais envolvidos nas pr�ximas horas", garantiu.

Os ataques a �nibus em S�o Lu�s deixaram quatro feridos, entre eles uma crian�a de 6 anos, que corre risco de morte, e um policial militar aposentado morreu no tiroteio � delegacia. Os protestos estariam sendo executados a mando de l�deres de organiza��es criminosas detidos.

A cúpula da Secretaria de Segurança Pública apresentou ontem os suspeitos de terem participado dos ataques aos coletivos em São Luís (foto: Karlos Geromy/OIMP/D.A Press)
A c�pula da Secretaria de Seguran�a P�blica apresentou ontem os suspeitos de terem participado dos ataques aos coletivos em S�o Lu�s (foto: Karlos Geromy/OIMP/D.A Press)
A��O EFICAZ Para o Minist�rio da Justi�a, a transfer�ncia de chefes de organiza��es criminosas para pres�dios federais tem sido eficaz para conter motins e ondas de viol�ncia coordenados a partir das cadeias estaduais. No in�cio do ano passado, o governo de Santa Catarina s� conseguiu restabelecer a ordem nos pres�dios locais e acabar com uma onda de ataques a �nibus e outros alvos em �reas urbanas depois de mandar 40 presos para pres�dios federais. Em Santa Catarina, as rebeli�es come�aram depois da divulga��o de um v�deo em que presos apareciam sendo torturados por policiais.

No Maranh�o, a situa��o � diferente. A onda de viol�ncia teria como origem disputa de poder entre fac��es rivais que controlam boa parte dos pres�dios locais. A desordem teria se agravado pelas p�ssimas condi��es de vida dos presos. Segundo relatos que chegam ao Departamento Penitenci�rio Nacional (Depen), o sistema carcer�rio do Maranh�o � o pior do pa�s. A oferta de vagas nos pres�dios federais foi encaminhada ao governo no Maranh�o pelo diretor do Depen, Augusto Rossini, no s�bado.


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