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Estado de Minas

Pol�cia do Maranh�o faz patrulhamento nos corredores de �nibus


postado em 09/01/2014 13:10

A Pol�cia Militar do Maranh�o est� executando na capital do estado, S�o Lu�s, a Opera��o Transporte Coletivo Seguro, como resposta � a��o de criminosos que incendiaram quatro �nibus na �ltima sexta-feira (3). Segundo o comandante do Policiamento Metropolitano, tenente-coronel Marco Ant�nio Alves, seis viaturas est�o sendo preparadas especificamente para atender � opera��o.

“Ap�s os acontecimentos, consolidamos um planejamento e temos policiais nos principais corredores de �nibus, tanto embarcados quanto na fiscaliza��o dos ve�culos”, disse o coronel Alves. Ele explicou que o sindicato da categoria dos transportes tamb�m indicou pontos em �reas mais violentas, al�m do uso das estat�sticas da pr�pria Pol�cia Militar.


Sobre o apoio da For�a Nacional para conter a onda de viol�ncia no estado, cujo refor�o do efetivo foi defendido pelo Minist�rio P�blico do Maranh�o, o coronel Alves disse que a Pol�cia Militar trabalha com planejamento e que tem alcan�ado as metas. “N�o podemos entender a quest�o da seguran�a como da pol�cia A ou B, mas temos um efetivo que � compat�vel para atender � demanda e a PM tem alcan�ado seus objetivos, de acordo com sua miss�o”.

Na �ltima segunda-feira (6), o Sindicato dos Revendedores de Combust�veis do Maranh�o emitiu nota orientando os donos de postos em todo o estado, notadamente na regi�o metropolitana de S�o Lu�s, que suspendessem a venda de combust�veis a granel.

Segundo o presidente da institui��o, Orlando Santos, o sindicato n�o pode proibir a venda, mas, em comum acordo com o comando da PM, a orienta��o foi enviada para dificultar o acesso � gasolina. “� uma medida preventiva, que j� gerou uma certa tranquilidade na popula��o e nos revendedores”, argumenta.

A medida � emergencial e ser� adotada por tempo indeterminado, at� que os propriet�rios de postos de combust�veis se sintam seguros novamente. Para o tenente-coronel Alves, a seguran�a p�blica n�o � responsabilidade exclusiva dos �rg�os de seguran�a: “A medida ajuda e � dessa forma que entendemos, cada um fazendo a sua parte”, explicou. Ainda segundo ele, “os postos agora est�o dando provimento a uma medida que � nacional”.

“Esse quadro de crise no sistema penitenci�rio est� instalado em todo o Brasil, n�o estamos falando de um caso isolado do Maranh�o. E a resposta precisa englobar todas as institui��es, n�o s� os �rg�os de seguran�a, � uma mobiliza��o nacional e n�o podemos admitir que determinados segmentos fiquem afastados do processo”, disse o coronel Alves.

Em 2007, a C�mara dos Deputados investigou, por meio de comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI), o sistema carcer�rio nacional, dando especial aten��o para os problemas que existiam nas pris�es do Maranh�o. No cap�tulo dedicado ao estado, a CPI informou no relat�rio final dos trabalhos, divulgado no ano seguinte, que o estado tinha 5.258 presos para apenas 1.716 vagas, com d�ficit de 3.542 lugares.

Sobre as v�timas do inc�ndio ao �nibus na Vila Sarney Filho, a Secretaria de Sa�de informou que o paciente M�rcio da Cruz Nunes, de 37 anos, que teve 72% do corpo queimados, continua em estado grave, sedado e respirando com a ajuda de aparelhos. Ele foi transferido ontem em UTI a�rea para o Centro de Refer�ncia de Queimados, em Goi�nia.

A paciente Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, m�e da menina Ana Clara, que n�o resistiu �s queimaduras e morreu na segunda-feira (6), est� sendo acompanhada e n�o corre risco de morte. Ela dever� ser transferida ainda hoje em UTI a�rea para Bras�lia, a pedido da fam�lia.

Abyancy Silva Santos, de 35 anos, continua internada, mas deve receber alta at� o final de semana. Lorrane Beatriz Santos, de 1 ano e 5 meses, irm� de Ana Clara, continua internada no Hospital Infantil Estadual Juv�ncio Matos, mas passa bem e, assim como Abyancy, deve receber alta na pr�xima semana.


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