Ana Clara, a m�e dela Juliane Carvalho Santos e a irm� Lorrane Beatriz Santos, de 1 ano e 5 meses, foram atacadas no �nibus da Vila Sarney quando criminosos atearam fogo com passageiros dentro do ve�culo. As outras duas continuam internadas.
Em resposta ao atos cometidos por criminosos em S�o Lu�s, no domingo, 10 envolvidos foram apresentados pelas Pol�cias Militar e Civil. Nesta segunda-feira, uma outra opera��o prendeu mais seis envolvidos. As pris�es aconteceram pela madrugada no bairro do Maiob�o. Mais de 40 policiais estiveram envolvidos na opera��o.
Apresentados os envolvidos nos ataques a �nibus e ao 9º DP em S�o Lu�s
O resultado das medidas imediatas adotadas de forma conjunta pelas Pol�cias Militar e Civil e pelo Corpo de Bombeiros em resposta aos crimes cometidos por grupos criminosos em S�o Lu�s foram detalhados pela c�pula da Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica (SSP) em coletiva � imprensa, na manh� deste domingo (5), na sede da SSP (Outeiro da Cruz). Tamb�m foram apresentadas 10 pessoas detidas por participa��o nos ataques aos �nibus e ao 9º DP (Delegacia do bairro S�o Francisco), entre elas dois adolescentes apreendidos.
Na ocasi�o, o secret�rio de Estado de Seguran�a P�blica, Alu�sio Mendes, informou que a a��o da pol�cia foi imediata, evitando que outros crimes fossem cometidos. Segundo ele, a ordem para que �nibus fossem incendiados e que delegacias e policiais fossem alvos dos bandidos, partiu de dentro do Complexo Penitenci�rio de Pedrinhas. A autoriza��o foi dada pelo criminoso Jorge Henrique Amorim Matias, o “Drag�o”, e recebida por Hilton Jhon Alves Ara�jo, o “Praguinha”, do lado de fora do pres�dio.
De acordo com Mendes, a Secretaria Adjunta de Intelig�ncia da SSP descobriu o plano minutos antes do in�cio da a��o criminosa e conseguiu evitar que mais coletivos fossem queimados. “N�s refor�amos o policiamento na mesma hora, inclusive nos terminais de �nibus, e colocamos policiais dentro de alguns coletivos. Mas, a frota de �nibus em S�o Lu�s � muito grande e, por essa raz�o, n�o deu tempo de evitar o que aconteceu com os 3 �nibus, dois queimados totalmente e um parcialmente”, disse Alu�sio Mendes, lembrando que tamb�m houve uma tentativa sem sucesso.
“O Estado est� dando uma resposta efetiva, prendendo esses elementos e a pol�cia continua nas ruas para garantir tranquilidade � popula��o. Precisamos unir esfor�os, haja vista que se trata de uma luta do bem contra o mal, mas � bom ressaltar que o bem est� vencendo”, frisou o secret�rio de Estado de Seguran�a P�blica, Alu�sio Mendes, informando que h� grupos criminosos semelhantes atuando em todos os estados do Brasil.
O secret�rio afirmou que os epis�dios serviram para mostrar o modus operandi dos grupos criminosos que agem em todo o Brasil. Crimes semelhantes j� aconteceram em estados como S�o Paulo, Santa Catarina, Paran� e Rio de Janeiro, entre outros.
Aluisio Mendes informou, ainda, que em 2013, 85% dos homic�dios no Maranh�o foram relacionados ao tr�fico de droga e que a comunica��o de detentos de dentro para fora do pres�dio ainda � um problema que atinge todo o sistema prisional brasileiro, pois ainda n�o h� tecnologia eficiente. Tamb�m participaram da coletiva, o comandante geral da Pol�cia Militar, Zanoni Porto; a delegada geral de Pol�cia Civil, Cristina Meneses; o comandante geral do Corpo de Bombeiros, Jo�o Vanderley Pereira; o subdelegado geral, Marcos Afonso Junior; os secret�rios adjuntos da SSP, La�rcio Costa e coronel Ant�nio Roberto Silva.
Os detidos
Entre os presos apresentados neste domingo (5), est� Hilton John Alves Ara�jo, 27 anos, o “Praguinha”, que coordenou as a��es de fora do pres�dio, condenado a 20 anos em regime fechado por crime de homic�dio. Ele estava foragido desde o ano de 2012, quando recebeu da Justi�a o benef�cio da sa�da tempor�ria de Natal e n�o retornou � Penitenci�ria de Pedrinhas. A pol�cia conseguiu prend�-lo novamente em janeiro de 2013, mas em outubro passado a Justi�a concedeu a ele, mais uma vez, a liberdade, dando ordem de soltura por considerar que havia decurso de prazo (morosidade) no recurso interposto contra sua condena��o.
A pol�cia apresentou ainda Jorge Henrique Amorim Martins, 21, o “Drag�o” (ele deu as ordens de dentro do pres�dio), preso em flagrante no dia 27 de dezembro de 2012, por roubo qualificado; Wilderley Moraes, 25, o “Paiakan”, que foi preso no dia 18 de outubro de 2013; Diego da Silva do Carmo, 20, o “Mocozinho”, com 9 passagens pela pol�cia por roubo, furto e les�o corporal; Francisco Ant�nio Lobato Junior, 26, o “Fraz�o”, detido por homic�dio e roubo; Rogenilson Boaventura Brito, 22, o “Pelado”; Lu�s Gustavo do Nascimento, 18, o “Mel�nio” ou “Gustavo”; e Ismael Caldas de Sousa, 25, o “Piranha”, preso por homic�dio, tr�fico e roubo.
O secret�rio Alu�sio Mendes, ap�s apresentar os presos, informou que todos os crimes foram motivados em resposta �s a��es de moraliza��o e disciplina no Complexo Penitenci�rio de Pedrinhas, objetivando conter a animosidade entre grupos criminosos que disputam o controle do tr�fico de drogas na Regi�o Metropolitana de S�o Lu�s.
Mais medidas
Alu�sio Mendes anunciou que ser� instalado um plant�o extraordin�rio da Delegacia de Homic�dios dentro do Complexo de Pedrinhas, que tratar� especificamente de crimes relacionados � unidade prisional. De acordo com a delegada geral Cristina Meneses, o DP come�a a funcionar nesta segunda-feira (6), com equipes compostas por delegado, escriv�es e investigadores.
Al�m disso, homens da Pol�cia Militar continuam nas ruas, por tempo indeterminado, para garantir a seguran�a da popula��o de S�o Lu�s. “O resultado j� foi visto na tarde/noite deste s�bado (4), quando os policiais atuaram de forma ostensiva em ruas e avenidas de S�o Lu�s. Esse trabalho continua”, declarou o secret�rio.
Ao final da coletiva, Alu�sio Mendes declarou que a pol�cia havia acabado de prender o criminoso que atirou contra uma viatura da Delegacia da Liberdade. O respons�vel foi Bruno Airton Carneiro, 19 anos, conhecido como “Bruno”.
Problema nacional
O secret�rio afirmou que os epis�dios serviram para mostrar o modus operandi dos grupos criminosos que agem em todo o Brasil. Crimes semelhantes j� aconteceram em estados como S�o Paulo, Santa Catarina, Paran� e Rio de Janeiro, entre outros.
Aluisio Mendes informou, ainda, que em 2013, 85% dos homic�dios no Maranh�o foram relacionados ao tr�fico de droga e que a comunica��o de detentos de dentro para fora do pres�dio ainda � um problema que atinge todo o sistema prisional brasileiro, pois ainda n�o h� tecnologia eficiente.