
De acordo com o coordenador do �rg�o, coronel Aur�lio Alves Pinto, o n�mero aumentou porque as fam�lias dos desaparecidos estavam com dificuldade de acesso ao centro da cidade e ainda n�o haviam repassado as informa��es �s autoridades. O n�mero de mortos permanece em 12.
As buscas contam com 50 bombeiros, quatro c�es farejadores, al�m de botes. O Rio Palmital transbordou no domingo e atingiu a cidade. A enxurrada, ap�s forte chuva nas serras ao redor da cidade, foi apontada como causadora da trag�dia.
Al�m da busca pelos desaparecidos, a for�a tarefa montada para atendimento aos moradores, trabalha na limpeza da �rea central do munic�pio. Na manh� de hoje, boa parte da lama que tomou conta das ruas havia sido retirada. A prefeitura estima que a remo��o deva durar pelo menos mais tr�s dias.
Um dos trabalhos priorit�rios hoje � reinstala��o da Ponte Jos� Val�rio, que liga parte central de Ita�ca a oito bairros rurais. “Toda a estrutura [da ponte] foi deslocada, mas est� em um local pr�ximo, por isso pode ser recolocada”, informou o coronel Aur�lio Alves Pinto. De acordo com a Defesa Civil, quando a ponte for reinstalada, a energia el�trica poder� ser restabelecida em 100% na cidade. Neste momento, 80% do munic�pio conta com o servi�o.
O pai de Ad�o Dias de Lima, de 75 anos, foi uma das pessoas afetadas pela queda da Ponte Jos� Val�rio. “Meu pai precisa fazer hemodi�lise tr�s vezes por semana. Ele precisava ter feito no domingo, mas n�o fez. Foi fazer na segunda-feira, mas ele j� estava com dificuldade de andar”, contou o filho.
Segundo ele, a primeira parte do deslocamento teve de ser feito a p�. Um trajeto de 40 minutos da casa onde mora at� a ponte. “Colocamos ele nas costas, [caminhamos] a p�, at� que conseguimos”, relatou. No trecho em que foi poss�vel percorrer de carro, uma ambul�ncia o levou at� o helic�ptero.
A agricultora Regina Rosa Dantas, 36 anos, tamb�m precisou fazer o percurso a p� para chegar ao centro. “Agora eu consegui uma carona para chegar at� aqui [ponte]. Mas quando n�o tem, fica complicado. Antes a gente tinha um �nibus coletivo”, apontou. Ela tamb�m relatou enfrentar dificuldades com a falta de energia el�trica.
A prefeitura de Ita�ca solicitou � for�a-tarefa que um subcomando fosse montado nas comunidades de Guarda M�o e Lajeado, as zonas mais afetadas pela enxurrada. “Conversamos com os moradores e vimos que as pessoas est�o desnorteadas. Aqui no centro, que tamb�m foi uma �rea muito atingida, h� um centro de comando. A gente acha que ele tem de ser levado tamb�m para as outras comunidades”, disse o prefeito Rafael Camargo.