
Todas as portas do centro comercial foram fechadas, impedindo, inclusive, a sa�da das pessoas que est�o no interior do pr�dio. Tamb�m n�o � autorizada a entrada de clientes, lojistas e funcion�rios. N�o h� presen�a da pol�cia, apenas do corpo de seguran�as do estabelecimento.
Alguns manifestantes, que n�o portavam bandeiras e nem instrumentos musicais, chegaram a pedir aos seguran�as autoriza��o para entrar no pr�dio, o que foi negado.

“Qual o crime que essas pessoas cometeram, o crime de vir ao shopping? Para mim est� caracterizado o crime de racismo”, disse o advogado Eliseu Soares Lopez. “Os shoppings agora se equiparam as universidades, porque a universidade seleciona que o branco entra e o preto n�o. Os shoppings se equiparam a pol�cia, porque ela se comporta de uma forma com o branco e de outra com o negro”, acrescentou.
Na porta do estabelecimento, os manifestantes permanecem reunidos. Eles falam palavras de ordem como “racistas, n�o passar�o”, e “abaixo o apartheid”.