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Estado de Minas

Emo��o marca dia homenagens �s v�timas do inc�ndio na Boate Kiss

Com camisetas, faixas e bal�es brancos, familiares e amigos carregaram cartazes com fotografias dos jovens, se abra�aram e fizeram ora��es


postado em 27/01/2014 22:38 / atualizado em 27/01/2014 22:42

Ato ecumênico em homenagem às 242 vítimas do incêndio da Boate Kiss marcaram o encerramento do 1º Congresso Internacional Novos Caminhos(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Ato ecum�nico em homenagem �s 242 v�timas do inc�ndio da Boate Kiss marcaram o encerramento do 1� Congresso Internacional Novos Caminhos (foto: Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil)

O dia de homenagens �s v�timas do inc�ndio na Boate Kiss terminou na Pra�a Saldanha Marinho, no centro da cidade. Cerca de mil pessoas participaram de um encontro cultural e um ato ecum�nico. As atividades marcaram o encerramento do 1º Congresso Internacional Novos Caminhos, que discutiu, desde o �ltimo s�bado (25), preven��o e seguran�a para que epis�dios como aquele de 27 de janeiro n�o se repitam. A mobiliza��o foi organizada pela Associa��o dos Familiares de V�timas e Sobreviventes da trag�dia (AVTSM).

Com camisetas, faixas e bal�es brancos, familiares e amigos carregaram cartazes com fotografias dos jovens, se abra�aram e fizeram ora��es. Por todos os lados era poss�vel ver olhares perdidos e l�grimas. Em um dos momentos mais marcantes, quando os nomes dos 242 mortos na trag�dia foram lidos e a cada leitura foram tocados tambores, os pais n�o contiveram a emo��o.

Para o presidente da Associa��o, Adherbal Ferreira, as atividades dos �ltimos dias mostram que � preciso olhar para a frente. Satisfeito e emocionado, ele concluiu que "o sentimento agora � que a nossa vida continua, transformada, mas continua. Vamos continuar brigando por justi�a, porque n�o h� paz sem justi�a. Temos que seguir, sabendo que vamos encontrar barreiras e teremos que ultrapass�-las".

A vontade de pedir justi�a motivou muitos moradores a ir ao local. Foi o caso de M�rcia Cavalheiro, que perdeu a amiga �rika Sarturi. Para ela, a data sempre ser� de tristeza, mas este � o momento de exigir puni��es para que o caso n�o seja esquecido. "� muita dor, muita lembran�a. Por isso temos que exigir justi�a em mem�ria deles. N�o queremos que ningu�m passe pelo que estamos vivendo."

Durante as homenagens, um grupo de jovens oferecia abra�os. Com cartazes, os adolescentes abra�avam quem passava pela pra�a. A estudante Rayssa Spanevello ajudou a organizar a a��o. Segundo ela, foi uma forma de confortar e dar apoio. "Viemos trazer energia e f� para o pessoal. � importante, principalmente em um momento como este."


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