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Estado de Minas

Cineastas dizem que Eduardo Coutinho n�o merecia destino tr�gico


postado em 03/02/2014 10:33

O cineasta foi encontrado morto no domingo (2), dentro de casa. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso(foto: TV Brasil/Reprodução)
O cineasta foi encontrado morto no domingo (2), dentro de casa. A Divis�o de Homic�dios da Pol�cia Civil investiga o caso (foto: TV Brasil/Reprodu��o)
A morte de Eduardo Coutinho, aos 80 anos, por facadas nesse domingo, dentro de sua pr�pria casa, foi um destino tr�gico para um dos maiores documentaristas do Brasil, na avalia��o dos cineastas Silvio Tendler e Luiz Carlos Barreto. Para Tendler, que j� fez produ��es sobre o ex-presidente Jo�o Goulart e o cineasta Glauber Rocha, Coutinho “n�o merecia esse destino tr�gico”.

“Estou muito abalado. Tudo foi muito surpreendente. Ele n�o merecia esse destino tr�gico. � muito triste. O Coutinho era um amigo muito querido. � um momento de muita tristeza para a cultura brasileira, para o cinema brasileiro. Sem d�vida ele era um de nossos grandes talentos. N�s s� temos a lamentar”, disse Tendler.

Relembre a carreira de Eduardo Coutinho em fotos

De acordo com Tendler, a morte de Eduardo Coutinho deixar� “uma lacuna muito grande, ao mesmo tempo em que deixa uma obra que vai continuar sendo vista e discutida. Alguns de seus filmes est�o entre os mais importantes do cinema brasileiro, do cinema como um todo. Ele � um dos artistas brasileiros mais importantes de todos os tempos”

Luiz Carlos Barreto, produtor de filmes como Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) e O que � Isso, Companheiro? (1997), o “destino foi injusto” com Coutinho. “Ele merecia um final de vida mais bonito.

“A morte do Eduardo Coutinho n�o � uma perda apenas para o cinema brasileiro. � uma perda para o cinema mundial. Ele foi, no plano brasileiro e internacional, uma figura revolucion�ria na linguagem do document�rio, porque ele soube introduzir, al�m do simples registro, a dramaturgia. Os document�rios de Coutinho criaram uma escola dramat�rgica para os document�rios. Isso sem contar sua contribui��o nos pensamentos e no movimento pol�tico do Cinema Novo, para construir um cinema de produ��o permanente”, disse Barreto.

O principal suspeito da morte de Eduardo Coutinho � seu filho, Daniel, que est� sob cust�dia da pol�cia, internado no Hospital Miguel Couto, na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a Pol�cia Civil, Daniel esfaqueou o pai e a m�e, Maria das Dores, e depois tentou se matar. Maria das Dores tamb�m continua internada no Miguel Couto.


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