A irm� do cineasta Eduardo Coutinho, Helo�sa de Oliveira Coutinho, chegou nesta segunda-feira, 03, por volta das 11h30, ao vel�rio do irm�o, morto no domingo, 02, � facadas pelo filho Daniel. Helo�sa disse que Coutinho era um "�timo pai", o que torna ainda mais incompreens�vel o ataque. O corpo do cineasta est� sendo velado no cemit�rio S�o Jo�o Batista, em Botafogo, zona sul, e ser� enterrado �s 16h, desta segunda-feira, 03. O outro filho de Coutinho, o promotor de Justi�a Pedro Coutinho, ainda n�o chegou ao vel�rio.
"Meu irm�o foi homenageado quando completou 80 anos e agora est� sendo lembrado novamente por seu trabalho", acrescentou.
Moradora do Edif�cio Master, em Copacabana, zona sul, e primeira personagem a contar sua hist�ria no document�rio hom�nimo, a professora aposentada Vera L�cia Maciel Savelle, de 62 anos, lembrou com saudade das grava��es do filme.
"N�o havia separa��o de import�ncia entre ele e n�s, moradores. N�s nos divert�amos muito. Antes dele, nosso pr�dio era uma bagun�a e hoje � um condom�nio quatro estrelas". Moradora do Master desde 1953, Vera L�cia disse que a r�plica do Kikito de Ouro (pr�mio m�ximo do Festival de Gramado), ganho pelo document�rio, est� no condom�nio at� hoje.
A artes� F�tima Gomes Pereira, de 55, participou dos filmes Babil�nia 2000 e Can��es. Muito emocionada, ela relembrou a amizade com o "velhinho", como costumava chamar Coutinho. "Ele sempre me chamava para cantar. Nos encontr�vamos nas estreias dos filmes e depois saiamos para beber. Ele era uma pessoa muito boa". F�tima disse que conheceu a fam�lia Coutinho, mas tinha pouco contato com a esposa e o filho do cineasta. "Para mim, ele (Daniel) era uma pessoa legal. Foi lament�vel".