O corpo do documentarista Eduardo Coutinho foi enterrado �s 16h30 desta segunda-feira, 3, no Cemit�rio S�o Jo�o Batista, no Rio, sob muitos aplausos de cerca de 300 amigos e admiradores. No momento do enterro, foi puxada a sauda��o "Companheiro Eduardo Coutinho, presente!'. A cantora e compositora Adriana Calcanhotto, amiga e admiradora de Coutinho, disse, no vel�rio, que costumava assistir aos filmes dele em sess�es fechadas, antes das estreias, e que � f� do modo "de pensar e fazer cinema". "� �nico e original", afirmou.
O diretor de fotografia Walter Carvalho tamb�m o conhecia desde os anos 1960. O irm�o de Carvalho, Wladimir, foi assistente de Coutinho no in�cio das filmagens de Cabra Marcado para Morrer, em 1963. "As reuni�es com os camponeses eram na minha casa, em Jo�o Pessoa. O cinema dele influenciou a todos. Era um homem de vanguarda. Tudo o que tenho a dizer s�o as �ltimas palavras de Hamlet: 'O resto � sil�ncio'", disse.
Mulher e filho passam bem
A esposa Maria das Dores, de 62 anos, e o filho Daniel Coutinho, de 41, continuam internados no Hospital Miguel Couto, mas o quadro j� � est�vel. Maria das Dores recebeu duas facadas no peito e tr�s na barriga. Daniel desferiu duas facadas na pr�pria barriga.
Daniel ter� observa��o extra, j� que a Justi�a do Rio emitiu mandado de pris�o para o filho e r�u confesso do assassinato do pai, o cineasta Eduardo Coutinho