A Associa��o Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lamentou, em nota oficial, a morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, confirmada nesta segunda-feira, 10. No documento, a entidade informa que "se solidariza com familiares, amigos e colegas do profissional" e cobra a elucida��o do crime.
A entidade relata que a morte do cinegrafista "� o primeiro caso fatal envolvendo jornalistas atacados durante os protestos de rua, mas os incidentes t�m se multiplicado".
"Desde junho de 2013, a Abraji alerta para a escalada de viol�ncia e viola��es contra profissionais da imprensa. Desde que esta onda de protestos come�ou at� o an�ncio da morte de Santiago Andrade, houve 117 casos de agress�o, hostilidade - tanto por manifestantes quanto por policiais - ou deten��o de jornalistas. A viol�ncia sistem�tica contra profissionais da imprensa constitui atentado � liberdade de express�o. � preciso que o Estado (Executivo e Judici�rio) identifique, julgue e puna os respons�veis pelos ataques", defende a entidade.
Associa��o Comercial
A Associa��o Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) tamb�m divulgou nota em que se diz profundamente consternada" e define como "injustific�vel, inaceit�vel e incompreens�vel o falecimento do cinegrafista da Rede Bandeirantes, Santiago Andrade".
A entidade acrescenta no documento oficial que "protesta, com todos os meios poss�veis, contra a onda de viol�ncia gratuita que, aproveitando-se das manifesta��es democr�ticas, as transformaram em palco de comportamento reprov�vel". "N�o bastaram os preju�zos causados aos bens p�blicos e privados, agora agem de maneira brutal contra a vida de um trabalhador", diz a ACRJ, para quem "a liberdade � um bem inatac�vel".
"A ACRJ n�o abre m�o da luta no sentido da manifesta��o livre e pac�fica de interesses e manifesta sua mais profunda solidariedade � Rede Bandeirantes, � imprensa livre de todo o Pa�s, assim como � fam�lia do profissional, que acaba se transformando no m�rtir pela liberdade", conclui a nota.