Caio Silva de Souza, preso na madrugada dessa quarta-feira, 12, por envolvimento na morte do cinegrafista Santiago Andrade, no Rio, afirmou nesta quinta-feira, 13, em depoimento a policiais da 17.ª DP (S�o Crist�v�o), que o tatuador F�bio Raposo foi o respons�vel por acender o roj�o que acertou o profissional na cabe�a durante manifesta��o no dia 6. As informa��es s�o do jornal Extra, que teve acesso aos registros. Ao ser preso, Souza havia dito a uma jornalista da TV Globo que era ele quem havia acendido o artefato. Ap�s a divulga��o do depoimento, o advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende os dois, afirmou que deixar� o caso se constatar que seus clientes t�m vers�es conflitantes do epis�dio.
O advogado se disse indignado com not�cias de que teria respondido a um processo por enriquecimento il�cito e mostrou documentos de "nada consta" em processos criminais. Nunes disse que tem uma condena��o por difama��o em processo movido por um juiz. "Pesquisei e vi que h� outra pessoa com meu nome, mas com um outro sobrenome, processada por enriquecimento il�cito. Eu nunca sofri esse tipo de processo", reclamou Nunes, que acredita estar sendo atacado por causa de sua atua��o neste caso da morte do cinegrafista.
Depoimento
De acordo com o jornal Extra, Souza disse no depoimento que colocou no ch�o o explosivo, que achava ser um sinalizador. O rapaz est� preso no Complexo de Gericin�, na zona oeste do Rio. Sobre financiadores de protestos, Souza afirmou que chegou a ver um papel em que a contabilidade do dinheiro distribu�do aos manifestantes era feita. Segundo ele, o registro foi publicado na p�gina do Anonymous Rio e do Black Bloc no Facebook. Os dados teriam sido repassado pela ativista Elisa Quadros, a Sininho, a um amigo, que os colocou na rede social.
Souza contou tamb�m que esteve na ocupa��o na C�mara de Vereadores do Rio, no fim de 2013, em que viu a chegada de "at� 50 quentinhas para alimentar os ativistas". Ele confirmou o relato feito por seu advogado nesta quarta-feira, 12, de que haveria pessoas que aliciam jovens para participar dos protestos.