(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Recentes casos de agress�es mostram o desrespeito �s diferen�as em Bras�lia

Nos �ltimos anos, aumentaram as den�ncias e os casos relacionados a racismo e homofobia. A maioria dos ataques acontecem em �reas p�blicas e de lazer


postado em 28/02/2014 08:00

Lucas Xavier, 27 anos. T�ssia dos Anjos, 22. Claudinei Gomes, 33. Yan Lopes, 18. C�lia Maria Otaviano, 24. As recentes v�timas da intoler�ncia revelam uma das faces da viol�ncia no Distrito Federal. Marcadas por hematomas no rosto, bra�os e pernas quebrados e traumas psicol�gicos, elas refletem o preconceito de agressores que n�o respeitam diferen�as, como ra�a e op��o sexual, e ainda demonstram o desprezo pela vida.

Parte desses conflitos podem ser percebidos em n�meros. Crimes como les�o corporal, por exemplo, cresceram 13,6% entre 2012 e 2013. Saltaram de 10.999 para 12.497 ataques, segundo levantamento da Secretaria de Seguran�a P�blica. Em rela��o ao racismo, s�o 11 den�ncias feitas por m�s na capital federal por meio do Disque Racismo, servi�o da Secretaria Especial da Promo��o da Igualdade Racial (Seppir) do DF. Os casos de homofobia tamb�m s�o frequentes. A Secretaria de Direitos Humanos da Presid�ncia da Rep�blica mostra aumento de 431,11% nas ocorr�ncias brasilienses — subiu de 45, em 2011, para 239 no ano seguinte.

H� tr�s meses, o professor de ingl�s Fl�vio Brebis, 42 anos, foi alvo de dois jovens, em Taguatinga, por causa da op��o sexual. “Xingaram-me de ‘viadinho, gay, boiola’. Um deles s� n�o me bateu porque tinha muita gente em volta, e o outro o conteve”, conta. Michel Platini, do Grupo Estrutura��o LGBT de Bras�lia, ressalta que a homofobia n�o vitimiza apenas os homossexuais. “N�s j� vimos pai e filho serem confundidos com homossexuais, e, por isso, serem v�timas de viol�ncia gratuita”, lamenta Platini.

Recentemente, a pele negra de duas trabalhadoras foi motivo para despertar o �dio de mulheres brancas. Na tarde de 15 de fevereiro, a cobradora Claudinei Gomes, 33 anos, foi xingada de “negra ordin�ria e preta safada” por uma passageira irritada. Ao tentar denunciar o caso na 33ª Delegacia de Pol�cia (Santa Maria), ela foi desencorajada por um agente a registrar a ocorr�ncia. No dia anterior, a australiana Louise Stephanie Garcia Gaunth chamou de “ra�a ruim” a cabeleireira T�ssia dos Anjos, 22, em um sal�o de beleza da 115 Sul. A estrangeira ficou presa apenas algumas horas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)