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Estado de Minas

Autoridades temem ataques por causa de transfer�ncia de l�deres do PCC

Limita��es impostas pela greve de agentes penitenci�rios tamb�m irritam internos, que prometem quebradeira


postado em 12/03/2014 15:07 / atualizado em 12/03/2014 15:46

Transferência de Marcola em meio à greve de agentes penitenciários preocupa autoridades(foto: PAULO LIEBERT/AGÊNCIA ESTADO/AE)
Transfer�ncia de Marcola em meio � greve de agentes penitenci�rios preocupa autoridades (foto: PAULO LIEBERT/AG�NCIA ESTADO/AE)

Autoridades temem uma onda de ataques e rebeli�es nos pr�ximos dias provocada pela transfer�ncia do l�der do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). E tamb�m pela suspens�o das visitas no fim de semana em pres�dios atingidos pela greve dos agentes penitenci�rios.

O PCC mandou um aviso, captado pelos servi�os de intelig�ncia, no qual amea�a fazer quebra-quebra nos pres�dios se as visitas deste fim de semana forem suspensas. "N�s n�o temos nada a ver com a briga dos agentes com o governo, por isso, se as visitas forem suspensas a cadeia vai quebrar", teria dito um l�der do PCC a um informante.

A transfer�ncia aumentou o clima de tens�o nos pres�dios. Na penitenci�ria 2 de Presidente Venceslau, onde est�o detidas as lideran�as do PCC, os presos ficaram revoltados porque ontem eles foram proibidos de deixar as celas para o banho de sol. A suspens�o do banho de sol se deu por quest�es de seguran�a e para facilitar a transfer�ncia de Marcola e quatro l�deres da fac��o para o RDD.

O clima de tens�o tamb�m atinge pres�dios de regime semiaberto em que presos n�o puderam sair para ir ao trabalho, como no complexo de Campinas-Hortol�ndia, onde mil detentos est�o sem poder trabalhar, e tamb�m em unidades em que o trabalho � realizado internamente.

Na tentativa de amenizar a situa��o, o Sindicato dos Agentes de Seguran�a Penitenci�ria do Estado de S�o Paulo (Sindasp) quer propor aos grevistas que suspendam o movimento entre sexta-feira e domingo para permitir que as visitas sejam realizadas. "Os agentes precisam entender que nossa briga n�o � com os presos, mas sim com o governo do Estado, que pode resolver rapidamente a situa��o, aceitando nossas propostas", disse o diretor jur�dico do sindicato, Rozalvo Manoel dos Santos.

O sindicato tamb�m est� pedindo aten��o redobrada dos agentes, especialmente com a locomo��o de ida ao trabalho e com as atividades dentro do pres�dio. Medidas de preven��o tamb�m foram tomadas pelas pol�cias Civil e Militar, principalmente nas opera��es e abordagens. Um dos pedidos � de que os policiais n�o fa�am rondas individuais, que estejam sempre acompanhados de um colega dentro ou fora da viatura.


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