(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Desembargador nega ter ouvido disparos antes da entrada da PM no Carandiru


postado em 31/03/2014 18:43

O desembargador Fernando Ant�nio Torres Garcia prestou depoimento na tarde desta segunda-feira, 31, como testemunha de defesa na terceira e �ltima etapa do julgamento do Massacre do Carandiru em primeira inst�ncia, que ocorre no F�rum Criminal da Barra Funda. Garcia era juiz da corregedoria na �poca do massacre.

Em seu depoimento, de cerca de 20 minutos, o desembargador, que j� foi ouvido em outras etapas do julgamento, disse n�o se lembrar de ter ouvido disparos de armas de fogo no Pavilh�o 9 antes da entrada da Pol�cia Militar no local. “Disparo [de arma de fogo] n�o me recordo. Mas tinha muita balb�rdia”, disse.

O massacre ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos ap�s uma invas�o policial para conter uma rebeli�o de presos. A acusa��o defende que os presos estavam desarmados e rendidos quando a Pol�cia Militar entrou no Pavilh�o 9 e que, portanto, os detentos foram executados pelos policiais. J� o advogado de defesa dos r�us, Celso Vendramini, defende que os presos estavam armados e que houve um confronto com os policiais.

Garcia tamb�m negou ter visto corpos de presos no Pavilh�o 9. “Nenhum civil teria visto isso. Somente os policiais [que foram os �nicos a entrar no Pavilh�o 9 logo ap�s a rebeli�o]”, disse o desembargador.

Nesta fase do Tribunal do J�ri est�o sendo julgados 15 policiais do Comando de Opera��es Especiais (COE) pela morte de oito presos e duas tentativas de homic�dio. As v�timas ocupavam o quarto pavimento (terceiro andar) da desativada Casa de Deten��o do Carandiru. Quatro delas foram mortas ap�s disparos de armas de fogo. As demais, por armas brancas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)