
Segundo den�ncia do Minist�rio P�blico Estadual (MP), os policiais militares, que estavam sendo investigados pela Delegacia de Homic�dios, sabiam da exist�ncia de um telefone que estava sendo monitorado pela Pol�cia Civil devido a outra investiga��o.
De acordo com o MP, Marlon Campos teria se aproveitado disso e ligou para esse celular monitorado, fingindo ser um criminoso da Rocinha conhecido como Catatau. Na liga��o, o suposto criminoso assume a responsabilidade pela morte de Amarildo.
Uma per�cia feita a pedido do MP constatou que a voz do homem que se passa por Catatau era a de Marlon Campos. Por isso, al�m de tortura, oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha, Marlon e alguns dos 25 policiais denunciados no processo tamb�m respondem por fraude processual.
Mas, na audi�ncia de hoje, o policial militar negou que a voz da liga��o seja sua. “Aquela voz n�o � minha. Fa�o outras per�cias quantas vezes voc� quiser. Essa per�cia [feita a pedido do MP] est� muito equivocada”, disse o soldado � ju�za da 35ª Vara Criminal.
Segundo a den�ncia do MP, Amarildo teria sido torturado e morto na sede da UPP. Em seu depoimento, Marlon Campos disse que participava da patrulha que abordou Amarildo e confirmou que o levou � sede da UPP, junto com um colega. Mas, segundo ele, disse que depois de uma r�pida confer�ncia de documentos, Amarildo foi liberado e saiu vivo da UPP.
O soldado Jorge Luiz Gon�alves, que participava da equipe de oito policiais que abordou Amarildo, disse que chegou a base da UPP cerca de 20 minutos depois de Marlon t�-lo levado ao local. Gon�alves disse que, quando chegou ao local, Amarildo j� tinha sido liberado pelos policiais.