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Estado de Minas

Policial nega ter forjado liga��o em que traficante assume que matou Amarildo

Den�ncia indica que PMs usaram uma linha monitorada de outra investiga��o para criar prova que envolvia um traficante e inocentava policiais


postado em 09/04/2014 16:06 / atualizado em 09/04/2014 16:19

 

PM nega ter forjado ligação em que traficante assume que matou Amarildo(foto: Arquivo/Agência Brasil)
PM nega ter forjado liga��o em que traficante assume que matou Amarildo (foto: Arquivo/Ag�ncia Brasil)
O soldado da Pol�cia Militar (PM), Marlon Campos, um dos acusados de torturar Amarildo de Souza, em junho de 2013, na comunidade da Rocinha, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, negou ter fingido ser um traficante que, em uma liga��o, supostamente assumira o assassinato do ajudante de pedreiro. Campos prestou depoimento nesta quarta-feira (9), em audi�ncia de instru��o do processo que corre na 35ª Vara Criminal do Rio.

Segundo den�ncia do Minist�rio P�blico Estadual (MP), os policiais militares, que estavam sendo investigados pela Delegacia de Homic�dios, sabiam da exist�ncia de um telefone que estava sendo monitorado pela Pol�cia Civil devido a outra investiga��o.

De acordo com o MP, Marlon Campos teria se aproveitado disso e ligou para esse celular monitorado, fingindo ser um criminoso da Rocinha conhecido como Catatau. Na liga��o, o suposto criminoso assume a responsabilidade pela morte de Amarildo.

Uma per�cia feita a pedido do MP constatou que a voz do homem que se passa por Catatau era a de Marlon Campos. Por isso, al�m de tortura, oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha, Marlon e alguns dos 25 policiais denunciados no processo tamb�m respondem por fraude processual.

Mas, na audi�ncia de hoje, o policial militar negou que a voz da liga��o seja sua. “Aquela voz n�o � minha. Fa�o outras per�cias quantas vezes voc� quiser. Essa per�cia [feita a pedido do MP] est� muito equivocada”, disse o soldado � ju�za da 35ª Vara Criminal.

Segundo a den�ncia do MP, Amarildo teria sido torturado e morto na sede da UPP. Em seu depoimento, Marlon Campos disse que participava da patrulha que abordou Amarildo e confirmou que o levou � sede da UPP, junto com um colega. Mas, segundo ele, disse que depois de uma r�pida confer�ncia de documentos, Amarildo foi liberado e saiu vivo da UPP.

O soldado Jorge Luiz Gon�alves, que participava da equipe de oito policiais que abordou Amarildo, disse que chegou a base da UPP cerca de 20 minutos depois de Marlon t�-lo levado ao local. Gon�alves disse que, quando chegou ao local, Amarildo j� tinha sido liberado pelos policiais.


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