
O governo do Rio pretende cobrar da Oi o valor gasto com a desocupa��o, pela Pol�cia Militar, do pr�dio da telef�nica no Engenho Novo, zona norte do Rio, na sexta-feira, 11. O im�vel estava tomado por cerca de tr�s mil pessoas. "J� estamos levantando o gasto com os homens empenhados na opera��o e tudo o que o Estado usou de �nibus, equipamentos. Vamos apresentar a conta � Oi", afirmou o governador Luiz Fernando Pez�o. O prefeito Eduardo Paes disse que tamb�m vai pedir ressarcimento � Oi pelos preju�zos p�blicos com a confus�o que se seguiu � retirada dos invasores.
O acampamento come�ou na sexta-feira � tarde, horas depois da tomada do pr�dio da Oi pela PM, em cumprimento � ordem judicial. O n�mero era de 150 pessoas no s�bado (boa parte dormiu l� mais uma noite, abrigada na passarela da Cidade Nova, inclusive com crian�as). Neste domingo, 13, quintuplicou.
Mototaxistas foram chamados para transitar pelas favelas onde os invasores est�o abrigados (em im�veis alugados ou casa de parentes e amigos) para convocar mais gente para acampar. At� o fim da tarde continua chegando gente, mesmo com a amea�a de chuva forte.
"Quanto mais gente, maior a press�o. N�o vamos sair daqui. Queremos uma proposta concreta e cadastro com nome de todo mundo. S� pedimos para quem j� recebe aluguel social ou j� tem inscri��o no Minha Casa, Minha Vida d� a vez, para n�o atrapalhar os outros", disse uma das lideran�as, Ed dos Santos, de 26 anos, ele pr�prio j� locat�rio de um im�vel no Jacarezinho.
O governador afirmou tamb�m que os mais necessitados ser�o atendidos pelos programas habitacionais dispon�veis, "mas n�o na press�o". Na ocupa��o, foram identificadas 177 fam�lias. Agora, o cadastro ser� cruzado com o feito pela Prefeitura. As fam�lias querem n�o s� um lugar para morar, mas tamb�m ressarcimento pelos eletrodom�sticos e m�veis que ficaram no pr�dio.
Elas est�o sendo assistidas por advogados volunt�rios, que auxiliam nas negocia��es com a Prefeitura. O prefeito condenou pessoas que "pagavam aluguel e abandonaram suas resid�ncias pra ir pra l� (o pr�dio da Oi) ganhar uma casa do governo".