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Estado de Minas

Pai nega envolvimento na morte de filho no Sul


postado em 17/04/2014 10:07 / atualizado em 17/04/2014 10:22

O corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi enterrado nesta quarta-feira, no Cemit�rio Ecum�nico de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, mesmo local em que a m�e est� sepultada. Enquanto a fam�lia e amigos se despediam do garoto, a pol�cia levantava hip�teses para tentar explicar o crime. O pai, a madrasta e uma amiga est�o presos suspeitos pela morte. Segundo o Minist�rio P�blico, ci�mes e disputa por bens materiais est�o na linha de investiga��o.

Ontem, o advogado Andrigo Reelato, primo do m�dico Leandro Boldrini, de 38 anos, pai de Bernardo, divulgou a primeira vers�o dele para o caso, depois de visit�-lo na pris�o. "Ele disse que � inocente e quer se defender", relatou � R�dio Ga�cha. "Tamb�m falou que se ela fez, tem de pagar", complementou, referindo-se � madrasta, Graciele Ugolini, com quem Leandro tem uma filha de um ano e meio.


Bernardo desapareceu de casa, em Tr�s Passos, no noroeste do Estado, no dia 4. O corpo foi encontrado na segunda-feira, dentro de um saco pl�stico, enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, a 80 quil�metros de dist�ncia. Na mesma noite, a pol�cia prendeu o pai do garoto, a madrasta e a assistente social Edelv�nia Wirganovicz, de 40 anos, amiga de Graciele, sustentando que os tr�s t�m envolvimento com o crime, com participa��es individuais a serem esclarecidas.

A pol�cia confirma que dois fatores foram decisivos para a localiza��o do garoto. Um foi a multa aplicada pela pol�cia rodovi�ria � madrasta, por excesso de velocidade, que mostrou que houve uma viagem de Tr�s Passos a Frederico Westphalen em 4 de abril. O segundo foi a an�lise de imagens colhidas no mesmo dia por uma c�mera de vigil�ncia da rua, pr�xima da casa da assistente social, expondo imagens das duas saindo com o garoto e voltando sem ele. A per�cia deve indicar se Bernardo foi morto por uma inje��o letal aplicada por uma das mulheres.

A pol�cia tem recebido informa��es de vizinhos e pessoas que conviveram com o casal. H� relatos de brigas, de ci�me que a madrasta sentia do garoto e de falta de aten��o do pai, que levou dois dias para comunicar o desaparecimento � pol�cia.

Revolta

A av� Jussara Uglione demonstra revolta com o desfecho do caso e exp�e uma d�vida que atormenta a fam�lia materna desde que a m�e de Bernardo, Odilaine Uglione Bordini, morreu dentro da cl�nica de Leandro, em 2010, aos 32 anos, quando estavam tratando do div�rcio. A investiga��o policial concluiu que ela se suicidou.

O advogado de Jussara, Marlon Taborda, diz que poder� pedir a reabertura do inqu�rito. Taborda afirma que Odilaine teria fechado um acordo de divis�o de bens com Leandro poucos dias antes de morrer e que Bernardo seria benefici�rio da venda de um im�vel que foi do m�dico e da m�e dele.


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