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Estado de Minas

CEV diz que morte de coronel pode ser "queima de arquivo"

Presidente da Comiss�o Estadual da Verdade, Wadih Damous, diz que Malh�es foi um agente importante da ditadura e que tinha muitas informa��es sobre bastidores. Ele pediu uma investiga��o federal "urgente" sobre o assassinato


postado em 25/04/2014 15:49 / atualizado em 25/04/2014 16:37

Paulo Malhães recentemente confirmou em comissão ter torturado e assassinado presos políticos(foto: Comissão Nacional da Verdade/Divulgação)
Paulo Malh�es recentemente confirmou em comiss�o ter torturado e assassinado presos pol�ticos (foto: Comiss�o Nacional da Verdade/Divulga��o)
O presidente da Comiss�o Estadual da Verdade (CEV) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, disse na tarde desta sexta-feira, 25, que a morte do coronel reformado do Ex�rcito Paulo Malh�es, cujo corpo foi encontrado no s�tio em que morava, em Nova Igua�u (Baixada Fluminense), com sinais de asfixia, pode estar relacionado ao depoimento prestado em mar�o. "Na minha opini�o, � poss�vel que o assassinato do coronel Paulo Malh�es tenha sido queima de arquivo", afirmou Damous. Segundo o presidente da CEV, Malh�es foi um agente importante da repress�o pol�tica na �poca da ditadura e era detentor de muitas informa��es sobre fatos que ocorreram nos bastidores naquela �poca. "� preciso que seja aberta com urg�ncia uma investiga��o na �rea federal para apurar os fatos ocorridos no dia de hoje. A investiga��o da morte do coronel Paulo Malh�es precisa ser feita com muito rigor porque tudo a leva a crer que ele foi assassinado", disse Damous. Em mar�o, Malh�es prestou depoimento � Comiss�o Nacional da Verdade (CNV) e revelou ter participado de torturas de opositores do regime militar, durante a ditadura. Disse ainda ter sido o respons�vel pelo sumi�o do corpo do deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971. Demonstrando frieza, o militar admitiu que torturou, matou e mutilou corpos, arrancando dentes e as pontas dos dedos das v�timas. O procedimento, segundo ele, era necess�rio para para impossibilitar a identifica��o dos mortos. Perguntado se tinha arrependimento, o coronel afirmou que "n�o tinha outra solu��o" e que matou "tantos quanto foram necess�rios". De acordo com o relato da vi�va Cristina Batista Malh�es, tr�s homens invadiram o s�tio de Malh�es na noite desta quinta-feira, 24, � procura de armas. O coronel seria colecionador de armamentos, disse a mulher aos policiais da Divis�o de Homic�dios da Baixada que estiveram na propriedade. Cristina disse que ela e o caseiro foram amarrados e trancados em um c�modo, das 13h �s 22h desta quinta-feira, 24, pelos invasores.


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