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Estado de Minas

Fam�lia est� surpresa, diz filha sobre morte de coronel


postado em 25/04/2014 17:19 / atualizado em 25/04/2014 18:26

A m�dica Karla Malh�es, mais velha dos cinco filhos do coronel reformado Paulo Malh�es, encontrado morto com sinais de asfixia no s�tio onde morava, no munic�pio de Nova Igua�u (Baixada Fluminense) disse, na tarde desta sexta-feira, que a fam�lia "est� surpresa e n�o sabe o que pensar" sobre o crime.

Karla contou que conversou com o pai no domingo, 20, e chegou a perguntar se ele havia sofrido amea�as por conta dos depoimentos prestados �s Comiss�es Nacional e Estadual da Verdade. Malh�es negou ter sido amea�ado. "� tudo muito, muito assustador, muito surpreendente, n�o sabemos o que pensar. Por enquanto � latroc�nio, roubo seguido de morte", afirmou Karla, no s�tio do pai.

A m�dica foi avisada da morte de Malh�es na manh� de hoje, ao receber o telefonema de um policial militar que estava na casa do coronel. Segundo Karla, a vi�va, Cristina Malh�es, e o caseiro foram amarrados pelos criminosos, que fugiram levando as armas da cole��o do coronel, al�m de eletrodom�sticos. Alguns objetos foram deixados no mato pelos assaltantes. Em mar�o, Malh�es revelou �s comiss�es da verdade ter participado de torturas de opositores do regime militar, durante a ditadura. Disse ainda ter sido o respons�vel pelo sumi�o do corpo do deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971.

Karla contou que na inf�ncia n�o sabia das atividades do pai. A filha disse s� ter tomado conhecimento das pris�es e torturas depois dos depoimentos �s comiss�es da verdade. "N�o sab�amos de nada e ficamos surpresos. Dissemos a ele que n�o devia ter falado, tanto tempo depois, ainda mais sem nos preparar. Nunca entendemos por que ele decidiu falar. Sempre foi uma pessoa muito reservada, muito dif�cil. N�o era de conversar", afirmou Karla. Segundo a filha, Malh�es se isolou ainda mais da fam�lia depois dos depoimentos. O coronel completou 77 anos no dia 17 de abril, sem qualquer comemora��o, disse Karla. A Divis�o de Homic�dios da Baixada investiga o caso. As Comiss�es Estadual e Nacional da Verdade pedem que a Pol�cia Federal participe da apura��o da morte do coronel. A fam�lia ainda n�o decidiu sobre o enterro.


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