(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ministro amea�a punir policiais federais que entrarem em greve na Copa

Cardoso lembra caso do vereador Prisco e de decis�o do STF impede policiais militares e civis de fazer paralisa��es


postado em 30/04/2014 15:58 / atualizado em 30/04/2014 18:13

A 43 dias do in�cio da Copa do Mundo, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, amea�ou nesta quarta-feira (30) punir os policiais federais que paralisarem as atividades durante o evento. Apesar de reconhecer a legitimidade das reivindica��es da categoria, ele lembrou que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) j� se manifestaram pela ilegalidade de greves de policiais.

Mesmo com a sinaliza��o de greve por parte de agentes, escriv�es e papiloscopistas, Cardozo acredita que os policiais federais n�o v�o expor o Brasil internacionalmente, mas citou a pris�o do vereador e policial militar da Bahia, Marco Prisco, como exemplo que poder� ser seguido caso os policiais cruzem os bra�os. "Em situa��es abusivas teremos que aplicar a lei", defendeu. "H� uma decis�o do STF que afirma ilegalidade e inconstitucionalidade das greves de policias militares e civis. Ou seja, �rg�os armados n�o podem legalmente fazer greve. Por esta raz�o legal e por n�o acreditar que policiais, que juraram respeitar a sua na��o, queiram expor o seu pa�s a uma situa��o inaceit�vel perante o mundo, n�o acredito que eles fa�am paralisa��es na Copa do Mundo", argumentou o ministro. Desde o in�cio de fevereiro, agentes, escriv�es e papiloscopistas da Pol�cia Federal em todo o pa�s t�m feito manifesta��es por melhores sal�rios e condi��es de trabalho. Representantes da categoria n�o descartam intensificar os protesto durante a Copa. Em nota, o presidente da Federa��o Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Jones Borges Leal, respondeu �s declara��es da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, dadas nessa ter�a-feira (29) no Congresso, sobre o reajuste da categoria. Segundo ele, o sal�rio dos policiais foi reduzido "praticamente � metade do valor real" durante o governo da presidenta Dilma Rousseff. Ele n�o descartou novas a��es. "Se o governo Dilma continuar intransigente e n�o tiver sensibilidade, no final de junho pode ser realmente inevit�vel o aceite dessa proposta desmoralizante, pois n�o somos radicais e sabemos que v�o usar a lei da responsabilidade fiscal contra n�s. Por�m, isso vai ser interpretado como uma declara��o de guerra do Partido dos Trabalhadores em rela��o � ampla maioria dos policiais federais", destaca Leal.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)