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Estado de Minas

Protestos por moradia ofuscam atividades para a Copa


postado em 09/05/2014 10:33

No dia em que manifestantes sa�ram �s ruas em pelo menos nove cidades brasileiras para reivindicar pol�ticas p�blicas de qualidade ou para amea�ar fazer greve, a presidente Dilma Rousseff ficou sem sa�da. Em vez de faturar politicamente com a visita � Arena Corinthians, que vai sediar a abertura da Copa do Mundo daqui a 34 dias, teve que se reunir com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em S�o Paulo.

 

A cinco meses da elei��o presidencial, e no momento em que a comunidade internacional est� com os olhos voltados para o Brasil — receosa pela seguran�a de milhares de turistas, n�o s� pelos protestos, mas pela escalada da viol�ncia em todo o pa�s —, o governo insiste em minimizar o problema, alimentando as cr�ticas da oposi��o. Agora, n�o s�o apenas os black blocs que acendem o sinal de alerta: a interrup��o de servi�os p�blicos tamb�m representa uma amea�a.

Na pista de pouso pr�xima ao est�dio, Dilma se comprometeu a estudar a inclus�o do segmento no programa federal Minha Casa, Minha Vida. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, 467 �nibus eram depredados. Moradores de Florian�polis tamb�m protestaram por melhores servi�os de transporte. O dia foi marcado ainda pelo lan�amento da campanha “Brasil, chega de bola fora!”, capitaneada em mais de 20 pa�ses pela Anistia Internacional, com o objetivo de garantir o direito � manifesta��o pac�fica durante o Mundial.

Cinco protestos de sem-teto, criticando os gastos com a realiza��o da Copa e cobrando moradias populares, interditaram vias importantes da capital paulista. A movimenta��o do grupo s� arrefeceu quando a presidente Dilma recebeu representantes dos manifestantes no bairro de Itaquera, onde fica a Arena Corinthians, na Zona Leste de S�o Paulo. L�, a presidente ouviu as queixas dos sem-teto, inclusive as reivindica��es de desapropria��o de uma �rea, a 3km do est�dio, apelidada de Copa do Povo, onde h� um acampamento improvisado. Outro pedido dirigido a Dilma � que o governo aumente o valor da renda familiar para entrar no Minha Casa, Minha Vida — atualmente de R$ 1,6 mil. O encontro durou cerca de 20 minutos e contou com a participa��o do prefeito Fernando Haddad (PT). Ele disse que respeita a legitimidade do movimento, mas frisou que desapropria��es de novos terrenos precisam seguir um rito, de acordo com o plano diretor da cidade.


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