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Estado de Minas

Prefeitura volta a cadastrar moradores da ocupa��o do terreno da Oi

Fam�lias entram na meta da prefeitura de entregar 100 mil casas at� 2016


postado em 09/05/2014 18:15

Cerca de 5.000 pessoas ocuparam o terreno da Oi. A ação de reintegração de posse foi marcada por confronto(foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
Cerca de 5.000 pessoas ocuparam o terreno da Oi. A a��o de reintegra��o de posse foi marcada por confronto (foto: Tomaz Silva/Ag�ncia Brasil)
Moradores que ocuparam o terreno da empresa de telefonia Oi, no Engenho Novo, em abril, come�aram a ser cadastrados nesta sexta-feira (9) pela prefeitura do Rio de Janeiro. Eles ser�o encaminhados a vagas de emprego e inclu�dos em programas sociais, como o Bolsa Fam�lia e o Minha Casa, Minha Vida. O cadastramento vai at� o s�bado da pr�xima semana (17). A prefeitura fez um levantamento preliminar das fam�lias durante a ocupa��o do terreno, em abril, e constatou que 75% dos moradores tinham at� 30 anos e estavam desempregados. Segundo o secret�rio respons�vel pela a��o, David Carlos Pereira Neto, inicialmente as fam�lias estavam reativas a uma abordagem da prefeitura, mas %u201CSomente com o cadastro preliminar, um mapeamento social, pudemos definir uma linha de a��o aqui%u201D, explicou. Para Daiane dos Santos, de 28 anos e tr�s filhos, esta � uma chance de conseguir um emprego. %u201CQuero trabalhar. Isso vai mudar minha vida. Vou colocar um filho na creche e outro na escola. Hoje n�o d� para fazer isso porque n�o tenho lugar fixo%u201D, contou. Ela morava em quarto alugado com os filhos no Jacar�, antes de integrar a ocupa��o da Telerj. Boa parte dos moradores que compareceram, hoje, ao local onde est� sendo feito o censo, no Centro de Refer�ncia de Assist�ncia Social Lar de Julia, no Cachambi, zona norte do Rio, est� alojada na Igreja Nossa Senhora do Loreto. Eles foram conduzidos pela pr�pria Arquidiocese do Rio de Janeiro, depois de desocuparem o estacionamento da Catedral Metropolitana %u2013 o �ltimo local no qual o grupo se refugiou, ap�s a expuls�o do terreno. A dona de casa Ana Gabriela Sobral, de 30 anos, que est� na igreja com seus quatro filhos, disse que a grande expectativa � conseguir uma nova moradia. %u201CEu pago a casa. N�o quero nada de gra�a. Se falarem assim: voc� foi contemplada com o Minha Casa, Minha Vida, e ter� que pagar durante 100 anos, eu vou pagar. S� que j� estou esperando h� anos%u201D, desabafou. Ana Gabriela morava em um quarto com os filhos na casa da sogra, na comunidade Jacar�, na zona norte, de onde saiu para tentar %u201Cerguer um barraco%u201D na ocupa��o. %u201CTudo � ruim na favela. � o tr�fico, � a trucul�ncia da pol�cia, que n�o quer saber se voc� trabalha ou � bandido. Quer dizer, a gente n�o tem repeito de ningu�m, n�o � lugar para meus filhos%u201D, declarou. Para Winnie Cristina Costa, de 24 anos, conseguir uma casa tamb�m � uma preocupa��o. %u201CPagar aluguel e sustentar filho � dif�cil%u201D, disse a cabeleireira, que mora com familiares. %u201CTendo um teto, uma porta para fechar e sendo um lugar quentinho, est� �timo%u201D, completou. Segundo a prefeitura, moradores da antiga ocupa��o v�o entrar para lista de fam�lias que esperam a entrega de im�veis populares. A meta � entregar, at� o fim de 2016, cerca de 100 mil unidades, de acordo com o secret�rio de Governo. Ele explica que a prioridade � para fam�lias que foram desapropriadas para obras p�blicas ou que vivem em �reas de risco. Segundo a Secretaria Municipal de Habita��o, h� um d�ficit de 148 mil moradias no Rio de Janeiro.


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