A greve de um grupo dissidente do sindicato dos Rodovi�rios do munic�pio do Rio deixa o Rio mais uma vez sem �nibus urbanos, apesar do plano de conting�ncia da prefeitura, que colocou a Pol�cia Militar na porta das garagens para permitir a sa�da dos coletivos. Os pontos de �nibus ao longo da Avenida Brasil, principal liga��o entre as zonas oeste e norte com o centro da cidade estavam lotados por volta das 6h, com muita gente sem conseguir chegar ao trabalho. O mesmo ocorria na Avenida Marechal Rondon e Rua Teodoro da Silva, duas importantes liga��es vi�rias da zona norte com o centro.
A Pol�cia Militar vai garantir a seguran�a na sa�da das garagens dos quatro cons�rcios, nas esta��es do BRT Transoeste e nos terminais de �nibus para aqueles que optarem por n�o aderir � paralisa��o. Agentes da Guarda Municipal e controladores de tr�nsito refor�ar�o a opera��o nas ruas.
O Rio �nibus, sindicato das empresas de �nibus, informa que vai entrar pela manh� com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho para que considere ilegal e abusivo o movimento grevista convocado por um grupo de rodovi�rios que anunciou a paralisa��o do servi�o de �nibus, nesta ter�a (13) e quarta-feira (14), na cidade do Rio.
A entidade esclarece ainda que est� em vig�ncia um acordo firmado com o sindicato da categoria que assegura o reajuste salarial de 10% e o aumento de 40% da cesta b�sica, retroativos ao dia 1º de abril, que j� est�o sendo pagos agora no m�s de maio.
Nesta madrugada, a Justi�a determinou que quatro l�deres da comiss�o de rodovi�rios, identificados como H�lio Alfredo Teodoro, Maura L�cia Gon�alves, Lu�s Claudio da Rocha Silva e Luiz Fernando Mariano, devem se abster de "promover, participar, incitar greve e praticar atos que impe�am o bom, adequado e cont�nuo funcionamento do servi�o de transporte p�blico, bem como mantenham dist�ncia das garagens das empresas consorciadas filiadas ao sindicato [Rio �nibus]". A decis�o foi assinada pela ju�za Andr�ia Flor�ncio Berto.
Ainda de acordo com a decis�o, que cita a viol�ncia praticada na �ltima paralisa��o, no dia 9 deste m�s, foi fixada multa de R$ 10 mil por cada ato de descumprimento da decis�o.