Com quedas sucessivas desde o dia 15 de abril, o volume de �gua armazenado no Sistema Cantareira voltou a baixar nesta ter�a-feira (13), atingindo 8,6%. De acordo com os dados da Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp), a �ltima vez que o reservat�rio apresentou pequeno acr�scimo ocorreu h� quase um m�s, quando o n�vel de armazenamento passou de 12% para 12,3%. O sistema, que � o maior do estado, abastece cerca de 9 milh�es de pessoas na regi�o metropolitana de S�o Paulo.
De acordo com a ANA, j� foram feitas tr�s reuni�es desde o dia 7. O primeiro encontro ocorreu com quatro munic�pios de Minas Gerais e de S�o Paulo, que ficam acima do Sistema Cantareira. Participaram representantes de prefeituras e empresas. Um encontro similar foi feito com munic�pios paulistas localizados abaixo do sistema. Hoje, na parte da manh�, o encontro foi com sindicalistas e, � tarde, com empres�rios. O objetivo � ouvir os diversos setores, avaliar a situa��o de estiagem e observar medidas que diminuam o impacto.
Estes encontros, no entanto, servir�o apenas de subs�dio para as decis�es t�cnicas a serem sugeridas pelo Gtag. A pr�xima reuni�o do grupo t�cnico ocorre nesta sexta-feira (16), na qual ser�o avaliados o que � usado e o que � demandado ao sistema. O �ltimo comunicado do grupo, do dia 30 de abril, considera que o volume �til do Cantareira pode se esgotar no in�cio de julho. Nesta quinta-feira (15), no entanto, as obras que possibilitam a retirada de �guas do fundo das represas, o chamado volume morto, ser�o conclu�das.
Est�o sendo constru�dos dois canais de 3,5 quil�metros e instaladas 17 bombas, que envolvem um investimento de R$ 80 milh�es. O uso desta reserva j� havia sido apontado, h� um m�s, pela presidenta da Sabesp, Dilma Pena. Ent�o, o n�vel do reservat�rio estava em 12%. A companhia informou que o total de �gua abaixo do n�vel das comportas chega a 300 bilh�es de litros, mas ser�o disponibilizados, neste momento, 200 bilh�es. Este volume � suficiente para abastecer os moradores da regi�o metropolitana por quatro meses.