(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Juiz aceita den�ncia contra suspeitos de matar Bernardo

Foram negados insistentes pedidos dos advogados de defesa para retirar a den�ncia ao pai Leandro Boldrini, que est� sendo acusado como mentor do crime


postado em 16/05/2014 15:01 / atualizado em 16/05/2014 15:46

A Justi�a acolheu den�ncia do Minist�rio P�blico do Rio Grande do Sul e abriu processo criminal contra os quatro acusados de envolvimento na morte de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos. A decis�o foi tomada juiz de Direito da Comarca de Tr�s Passos, Marcos Lu�s Agostini, nesta sexta-feira, 16.

O m�dico Leandro Boldrini, pai do garoto, a enfermeira Graciele Ugulini, madrasta, e a assistente social Edelv�nia Wirganovicz, amiga de Graciele, responder�o como r�us pelos crime de homic�dio quadruplamente qualificado - por motivos torpe e f�til, emprego de medicamente como veneno e recurso que dificultou a defesa da v�tima - e oculta��o de cad�ver. Boldrini tamb�m � acusado de falsidade ideol�gica por registro falso de ocorr�ncia policial. E o motorista Evandro Wirganovicz, irm�o de Edelv�nia, de oculta��o de cad�ver.

O corpo de Bernardo foi encontrado enterrado em meio a um matagal no interior de Frederico Westphalen, a 80 quil�metros da resid�ncia da fam�lia, que fica em Tr�s Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul, no dia 14 de abril. Depois do inqu�rito policial, o Minist�rio P�blico concluiu que o pai foi o mentor do crime, executado pela madrasta e a amiga com aplica��o de uma inje��o letal durante viagem ao munic�pio vizinho. O casal considerava a crian�a, filha de relacionamento anterior de Leandro, como um "estorvo". Al�m disso, segundo a acusa��o, queria se livrar do menino para ficar com a parte que lhe cabia dos bens da primeira mulher do m�dico.

A defesa de Leandro sustenta que ele � inocente e que as provas contra o cliente, baseadas em um receitu�rio e escutas telef�nicas de di�logos entre familiares, s�o "fracas". Graciele admite que o menino morreu em suas m�os, por aplica��o "acidental" de dose errada de medicamentos e isenta Leandro de responsabilidade no caso. Edelv�nia admite ter ajudado a ocultar o cad�ver, mas nega ter participado do "evento morte". Evandro alega inoc�ncia.

Nas primeiras etapas do processo h� prazo de dez dias para apresenta��o das alega��es da defesa e, depois, de cinco dias, para manifesta��o do Minist�rio P�blico. Posteriormente s�o ouvidos testemunhas e os r�us. Ao final, o juiz pode considerar a acusa��o improcedente, absolver os r�us ou conden�-los, se entender que o homic�dio foi culposo, sem inten��o. Se entender que houve crime doloso, com inten��o de matar, a decis�o sobre a condena��o ou absolvi��o dos r�us caber� a um j�ri popular.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)