
For�as de seguran�a v�o mobilizar at� 20 mil pessoas no Rio de Janeiro em dias de jogo no Maracan� durante a Copa do Mundo. O n�mero foi divulgado nesta ter�a-feira, 20, por representantes dos governos federal, estadual e municipal reunidos no Centro Integrado de Comando de Controle (CICC), no centro da capital.
A greve de policiais prevista para esta quarta-feira, a possibilidade de protestos durante a Copa e o aumento dos indicadores de criminalidade no Estado n�o foram mencionados na apresenta��o de 1h30 do plano de seguran�a feita pelos nove representantes. Depois, em entrevista coletiva, o subsecret�rio estadual de Grandes Eventos, Roberto Azir, minimizou a possibilidade de uma greve generalizada de policiais no Rio. "O ambiente n�o � prop�cio", avaliou. Segundo Azir, o plano para a Copa ser� a "maior opera��o de seguran�a da hist�ria do Rio". Sobre a possibilidade de grandes manifesta��es, como ocorreu durante a Copa das Confedera��es, em junho, o representante da secretaria de Seguran�a disse acreditar que "o cen�rio ser� menos antag�nico".
"A an�lise � que o clima na Copa ser� mais ameno do que foi na das Confedera��es, mas planos de conting�ncia ser�o acionados em caso de acirramento", disse o delegado federal Anderson Bichara, coordenador do CICC do Rio. Ex�rcito, Marinha e Aeron�utica v�o mobilizar 5,3 mil homens para atuar como for�a de conting�ncia, que ser� empregada caso haja pedido do governo do Estado e autoriza��o da presidente Dilma Rousseff. Quatro sele��es ficar�o hospedadas no Estado: Brasil, Inglaterra, Holanda e It�lia.
Em resposta a uma pergunta feita pela correspondente do jornal The Guardian sobre o fato de a sele��o inglesa ficar hospedada perto da Rocinha, o chefe do setor de Planejamento da Pol�cia Militar, tenente-coronel Marcelo Rocha, disse que poder� ser refor�ado o efetivo da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da favela durante os jogos. O CICC ser� acionado a partir de sexta, 23. Todos os acessos ao Maracan� e o entorno do est�dio ser�o monitorados 24 horas por dia.