O gerente de Produ��o do Cons�rcio Linha 4 Sul do Metr�, Alu�sio Coutinho, disse que o equipamento usado para perfura��o do solo, conhecido como tatuz�o, usado na escava��o da Linha 4 Sul do metr�, ligando Ipanema � Barra da Tijuca, deve voltar a operar em at� 60 dias. O equipamento parou de ser utilizado depois que houve um assentamento de solo na madrugada do dia 11 de maio, na Rua Bar�o da Torre, em Ipanema, na zona sul do Rio.
“Essa zona de transi��o � um local que demanda uma aten��o especial. Por isso eu tenho [feito] previamente esse trabalho com inje��o de cimento. O que aconteceu foi um fato realmente an�malo e pontual naquele local. A probabilidade de isso voltar a acontecer nessa zona de transi��o � extremamente pequena”, explicou o gerente.
Segundo Coutinho, as obras para a constru��o da Linha 4 do metr� continuaram normalmente, com exce��o do servi�o de perfura��o da galeria, que foi suspenso, ap�s o afundamento de solo. O gerente garantiu ainda que as fissuras que podem ser encontradas em alguns apartamentos nas proximidades da obra n�o causam problemas � estrutura do pr�dio.
“L�gico que o morador olhando uma fissura no seu apartamento fica incomodado. Mas o que temos falado � que essas fissuras s�o est�ticas, em alvenarias. Em nenhum momento causaram [problemas estrutural], ou t�m causa estrutural. Ou seja, a seguran�a das edifica��es � preservada em medida com o monitoramento que faz parte do processo. Os pr�dios foram imediatamente checados. A integridade das estruturas est� preservada”, completou.
Alu�sio Coutinho explicou que outra faixa de transi��o ser� encontrada no final do Leblon, na zona sul. No entanto, na �rea, h� a mudan�a de um terreno arenoso para um rochoso, o que favorece a seguran�a do terreno.
“A zona [do Leblon] est� sendo igualmente tratada com inje��es [de cimento] pr�vias. Toda a t�cnica que foi usada aqui est� sendo usada l� tamb�m. At� a informa��o que temos no momento, a entrega da obra continua sendo mantida no primeiro semestre de 2016. O tatuz�o consegue, se necess�rio, andar mais r�pido para n�o comprometer o cronograma de entrega”, destacou o gerente.