O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se referiu a “setores ressentidos” ao comentar movimentos contra a realiza��o da Copa do Mundo. Em entrevista ao programa Espa�o P�blico, da TV Brasil, na noite de hoje (20), ele disse que parte da m�dia faz campanha contra o evento. “Aqui no Brasil parte da m�dia faz campanha contra a Copa. Setores ressentidos, derrotados, fazem essa campanha”. Rebelo ainda citou o apoio inicial de governadores de oposi��o ao governo do ent�o presidente Lula.
“O A�cio, o Alckmin, o Eduardo Campos estavam l�, quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa. Depois, as conjun��es pol�ticas e as manifesta��es fizeram com que alguns se afastassem disso. A� a Copa ficou �rf� de pai e m�e, restando s� o [ex-]presidente Lula”. O ministro ainda atribuiu movimentos contra a Copa do Mundo no Brasil a um sentimento de contrariedade a posi��es que o pa�s estaria ocupando no cen�rio internacional.
O ministro do Esporte tamb�m defendeu os gastos em est�dios e infraestrutura maiores que em copas anteriores. “A Alemanha n�o gastou tanto porque n�o precisava, porque j� tinha estrutura pronta. A �frica do Sul n�o gastou porque n�o podia”. Al�m disso, explicou que a Copa deve gerar 3,6 milh�es de empregos e que para cada real de investimento p�blico haver� um retorno de R$ 3,4 em investimentos privados.
Ele tamb�m explicou gastos considerados elevados com alguns est�dios. Em Bras�lia, por exemplo, ele disse que as obras de entorno n�o constavam no or�amento inicial, e sua inclus�o posterior provocou grande aumento de custos em rela��o ao valor inicial.
J� na Arena Corinthians, conhecida popularmente como “Itaquer�o”, Rebelo explicou que estruturas tempor�rias tiveram que ser levantadas para atender as exig�ncias da Fifa para um est�dio de inaugura��o do evento, que deve receber 60 mil pessoas. “No caso do est�dio do Corinthians, teve que passar de 40 mil para 60 mil lugares, foi quase como um novo est�dio em cima do primeiro”. Vale lembrar, por�m, que j� era sabido que o est�dio de S�o Paulo receberia a abertura do evento, antes mesmo dele ser erguido.
O ministro tamb�m falou das Olimp�adas de 2016 e garantiu a entrega das obras a tempo. Lembrou, inclusive, que o Rio de Janeiro vai tirar proveito de j� ter recebido a Copa do Mundo. Ele, por�m, n�o afastou a possibilidade de haver atrasos nas obras. “� claro que se voc� examinar o curso do calend�rio, h� alguns atrasos. Algumas obras talvez n�o fiquem prontas no per�odo previsto, mas v�o ficar prontas para o evento”.