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Estado de Minas

Sabesp compara crise h�drica a tsunami

Presidente justifica que empresa n�o tem culpa por seca, pois se trata de um fen�meno natural, o mais severo em 84 anos


postado em 27/05/2014 16:37 / atualizado em 27/05/2014 17:57

A presidente da Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp), Dilma Pena, comparou nesta ter�a-feira, 27, a estiagem hist�rica do Sistema Cantareira a fen�menos naturais como terremotos e tsunamis. Em entrevista � r�dio Estad�o, ela afirmou que a popula��o de S�o Paulo tem compreendido que a crise de abastecimento na Grande S�o Paulo n�o � um problema operacional ou de investimento do governo paulista.

"Est� havendo um entendimento da popula��o de que n�o � um problema de opera��o, n�o � um problema de investimento. � um problema de escassez de chuva. � um evento extremo. � como se fosse um terremoto no Chile, ou uma enchente no sul da Inglaterra, que aconteceu este ano. Ou at� mesmo um tsunami no sudoeste asi�tico, como acontece sempre", disse Dilma Pena. Os tsunamis, na realidade, ocorreram no sudeste da �sia.

"Estamos vivenciando um fen�meno da natureza. N�s temos que entend�-lo. N�s temos que buscar atender a popula��o, e temos que, cada vez mais, nos preparar, tanto os prestadores de servi�os essenciais, �gua, energia, alimentos, quanto do ponto de vista da nossa concep��o de vida, nosso conceito de vida. N�s temos que, individualmente, ser cada vez mais poupadores dos recursos da natureza, e a �gua � um deles. Ent�o, o consumo racional � muito importante", completou.

Dilma repetiu que a seca do Cantareira � a mais severa dos �ltimos 84 anos, quando teve in�cio a s�rie hist�rica de medi��o. Conforme o Estado revelou no in�cio do m�s, um estudo contrato pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que estiagens cr�ticas como a registrada entre outubro de 2013 e mar�o deste ano no principal manancial paulista s� ocorre a cada 3.378 anos.

Multa

A presidente da Sabesp destacou que a companhia j� reduziu em 9 mil litros por segundo a retirada de �gua do Cantareira com o remanejamento de �gua e a economia de consumo pelo popula��o. Quanto � multa anunciada por Alckmin em abril para quem aumentar o consumo, Dilma disse que ainda n�o h� data definida para implement�-la. "N�o temos data para implantar essa tarifa de conting�ncia. N�o � nada ilegal", afirmou. A medida � questionada por �rg�os de defesa do consumidor. Segundo eles, a legisla��o prev� que a multa s� pode ser implantada em um cen�rio de racionamento.


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