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Estado de Minas

Audi�ncia entre Metr� e funcion�rios termina sem acordo

Funcion�rios mant�m a palavra e greve inicia na madrugada desta quinta-feira


postado em 04/06/2014 15:01 / atualizado em 04/06/2014 15:54


Terminou sem acordo na tarde desta quarta-feira, 4, a audi�ncia de concilia��o entre o Metr� e seus funcion�rios. Com isso, os metrovi�rios devem paralisar suas atividades a partir da madrugada desta quinta-feira, dia 5. A decis�o ser� tomada em uma assembleia na sede do Sindicato dos Metrovi�rios �s 18h30. A uma semana do in�cio da Copa do Mundo de futebol, os passageiros das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lil�s podem ficar sem transporte por tempo indeterminado.

O presidente do Metr�, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, descartou a possibilidade de catraca livre, hip�tese aventada pelos trabalhadores para evitar transtornos � popula��o. "N�o vemos nenhum sentido nisso, porque � um preju�zo para toda a popula��o - at� mesmo para os metrovi�rios. O Metr� tem uma �nica fonte de receita: a venda dos bilhetes. A perda de receita � um contrassenso se estamos negociando melhores condi��es de sal�rio", disse.

O pr�prio Pacheco, entretanto, admitiu que para a popula��o a melhor sa�da seria a ado��o da catraca livre. "Provavelmente, do ponto de vista da opera��o do dia a dia da cidade, a quest�o de voc� poder utilizar o metr� sempre � a melhor alternativa. Agora, o custo de se fazer isso � muito alto." De acordo com ele, o Metr� arrecada cerca de R$ 5 milh�es por dia com a venda de passagens.

Ainda segundo Pacheco, o Metr� tem feito "um esfor�o muito grande" nos �ltimos dois anos de tocar a opera��o, com processo de racionaliza��o de custos e economia interna. "Eu disse ontem (ter�a-feira) ao governador que com esse pacote de propostas (aos metrovi�rios), o Metr� consegue cumprir e chegar at� o fim do ano com a expectativa de uma quest�o tarif�ria para o ano que vem."

Mas o presidente do Sindicato dos Metrovi�rios, Altino de Melo Prazeres J�nior, contesta. "O balan�o social do Metr� � altamente positivo. O problema � que, se for verdade, o que o presidente do Metr� est� falando, ele est� assinando embaixo que o metr� tem que ser superlotado e ficar no sufoco permanente para as pr�ximas d�cadas. O metr� de Nova York, o de Paris e o de Londres s�o subsidiados, n�o ficam s� na tarifa."


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