Mesmo com as chuvas que ocorreram no fim de semana no estado de S�o Paulo, a situa��o no Sistema Cantareira continua dram�tica, disse nesta quarta-feira (4/6) o diretor-presidente da Ag�ncia Nacional de �guas (ANA), Vicente Andreu Guillo. Segundo ele, h� uma rela��o pr�xima – mas n�o igual – entre chuva e vaz�o, principalmente quando as precipita��es n�o ocorrem nas cabeceiras dos rios que alimentam o sistema.
“Na minha opini�o, h� uma condi��o t�cnica para solu��o do problema que atenda � demanda do Rio, que � a seguran�a h�drica, e acho correto que haja a utiliza��o dessa �gua para atender a demanda da regi�o metropolitana de S�o Paulo. H� uma solu��o t�cnica para atender os dois estados.”
Andreu participou de audi�ncia p�blica conjunta das comiss�es de Servi�os de infraestrutura e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscaliza��o e Controle do Senado para falar sobre as perspectivas de racionamento de �gua no Brasil.
Segundo Andreu, a origem e natureza da crise no Sistema Cantareira tem elementos b�sicos: a meteorologia; a estiagem anormal; a aus�ncia de obras que deveriam ter sido executadas no passado, quando se fez a op��o de aumentar o faturamento em detrimento da seguran�a h�drica; e a necessidade de uma qualifica��o na regula��o dos recursos h�dricos no Brasil, principalmente em situa��es de crise.